Representantes do governo federal, políticos e diretores de empresas estiveram na noite de sexta-feira no Salão Paroquial de Estrela DOeste, onde aconteceu a audiência pública exigida pelo IBAMA, que em janeiro já havia aprovado o relatório de impacto ambiental do projeto.
Agora, deverá ser expedida, até 15 de março, a licença prévia para que os canteiros de obras sejam instalados. Depois será lançado o edital de licitação para definir a empresa responsável pelo trecho paulista da ferrovia, de 74 km.
O presidente da Valec (empresa responsável pelo projeto), José Francisco das Neves, disse que as obras terão início em maio. O prazo para a conclusão é dezembro de 2012. A previsão é de que sejam gerados 2,5 mil empregos diretos. O custo global chega a R$ 2,5 bilhões. O deputado federal Vadão Gomes (PP-SP), dono de um frigorífico na cidade, afirma que a proposta é alavancar toda a região, e não somente o nosso município.
Vadão considerou que esse entroncamento ferroviário, entre Estrela DOeste e Fernandópolis, será o mais importante do país. Estrela DOeste já fala na construção de novas escolas, mais áreas de lazer e leitos hospitalares. A ferrovia entrará em território paulista num ponto situado sete quilômetros abaixo da ponte de Água Vermelha, percorrendo os municípios de Populina, Dolcinópolis, Estrela DOeste, Fernandópolis, Jales, Guarani DOeste, Ouroeste, Turmalina e Vitoria Brasil.
Ao que tudo indica, o canteiro de obras será mesmo em Estrela DOeste, segundo palavras do presidente da Valec. Quem está tentando mudar isso é Jales, cujo prefeito é alinhado com o governo federal (Humberto Parini é do PT) e quer levar para aquela cidade a base operacional da obra.