Por volta das 15h30 desta segunda, 1º de fevereiro, uma fumaça negra e densa que se elevava chamou a atenção de Gustavo Cardoso Bombonato, agente de segurança do Shopping Center Fernandópolis. A fumaça estava localizada para os lados do residencial Terra Verdi. Como já estava fora do meu expediente, vim logo para lá, e quando cheguei à Avenida dos Alecrins, vi o fogo no muro da casa ao lado de um lote, disse.
No local, ele encontrou Welington Correa dos Santos, que manuseava uma esmerilhadeira, cortando ferragens para uma construtora da cidade, sob ordens de seu patrão, citado apenas como Beto. Estava apenas cortando as ferragens, quando vi umas faíscas que saíam no momento do corte e iniciaram fogo em um monte de mato à minha frente. Eu estava logo na entrada do lote, a dois passos do portão, pois o mato que tinha no local nem permitia que eu chegasse mais para dentro, disse Welington.
Ainda segundo o segurança Gustavo, por sorte, ao constatar que o fogo estava alto e ameaçava a casa vizinha, ele avistou um caminhão tipo pipa, carregado dágua, pertencente a uma usina, a Noroeste Paulista, que passava pela avenida Augusto Cavalin. Gustavo então acenou para o pessoal do caminhão, que chegou a parar para acompanhar o incêndio. De pronto, o caminhão se dirigiu até o lote e iniciou o combate ao fogo.
De acordo com soldados do corpo de bombeiros, o efetivo militar nem chegou a trabalhar no combate ao incêndio. Quando chegamos o fogo já havia sido controlado totalmente, disse um dos bombeiros. Welington tirou uma importante lição após o susto: O bombeiro me disse: Viu quanto estrago pode causar uma pequena faísca?. É, agora eu sei, disse, ainda atordoado.
A casa vizinha teve parte as telhas chamuscadas algumas delas chegaram a quebrar, e toda a cerca elétrica de segurança sobre o muro que a divide do lote foi danificada. O proprietário da residência pediu para não ser entrevistado no momento. Um Boletim de Ocorrência foi registrado para apurar a responsabilidade e os prejuízos do incidente.