Em nota oficial, divulgada na manhã desta segunda-feira, a Santa Casa de Misericórdia de Fernandópolis considera precipitada e sem base científica qualquer conclusão sobre a morte da paciente Geni Silva Caetano, de 60 anos, ocorrida no último domingo. A família acusa uma enfermeira da Santa Casa de ter causado a morte da paciente, ao lhe aplicar injeção de novalgina, apesar de ter sido alertada de que Geni teria alergia a dipirona. Abaixo, o inteiro teor do boletim divulgado pela assessoria de imprensa do hospital:
NOTA OFICIAL
A Santa Casa de Misericórdia de Fernandópolis vem a público esclarecer que a paciente Geni Silva Caetano, 60 anos, deu entrada no hospital com quadro de fratura na bacia e foi prontamente atendida por toda a equipe de ortopedia do hospital, tendo sido feita a internação para continuidade do tratamento. A paciente faleceu no último domingo, dia 17 de janeiro, por causa ainda indeterminada.
Por este motivo, o corpo de Geni Silva Caetano seguiu para necropsia, cujo laudo deverá apontar a razão da morte súbita da paciente. As hipóteses aventadas são várias, incluindo embolia pulmonar associada à fratura de bacia, arritmia cardíaca ou até mesmo enfarto agudo do miocárdio.
A Santa Casa aguarda o laudo da necropsia, que tem previsão para divulgação em 60 dias, para apurar o diagnóstico definitivo da causa da morte. Antes das conclusões da necropsia, qualquer consideração ou conclusão precipitada não são fundamentadas cientificamente.
Atenciosamente
Santa Casa de Misericórdia de Fernandópolis
Fernandópolis, 18 de janeiro de 2010