Família acusa Santa Casa de negligência médica e cobra justiça

20 de Agosto de 2025

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Família acusa Santa Casa de negligência médica e cobra justiça
Após a morte da aposentada Geni Silva Caetano, 60, a família acusa a Santa Casa de não ter dado ouvidos ao marido, João Caetano, que teria avisado à enfermeira sobre a alergia de sua mulher ao princípio ativo do medicamento receitado (Novalgina) e também do atraso do médico que – segundo ele – só chegou após 40 minutos.

“No domingo, quando a enfermeira foi aplicar uma injeção na minha mulher, eu perguntei o que era aquilo, ela me disse que era Novalgina. Eu falei: “Por favor, não aplique”. Mas ela disse que estava no prontuário. Depois que ela aplicou minha mulher foi agonizando logo em seguida. Eu corri para o balcão e comecei a gritar pelo médico, mas ele só apareceu depois de 40 minutos. Eles a levaram para a UTI, mas ela já estava morta. Isso foi imprudência”, afirmou.

Segundo a família, esta não foi a primeira vez que a aposentada passou mal por tomar o mesmo medicamento na Santa Casa. Na primeira vez teve como reverter o quadro aplicando uma injeção que cortou o efeito. “Na primeira vez fomos culpados, pois não avisamos que ela não poderia tomar, mas desta vez eu avisei, mas não adiantou, porque a enfermeira não me ouviu e o médico também não estava lá na hora para tentar reverter o quadro”, disse João.

Geni foi internada na sexta-feira, 15, próximo ao horário do almoço, depois que trincou a bacia ao cair no banheiro. Ela foi socorrida pelo Corpo de Bombeiros, internada e faleceu no domingo por volta do meio dia.

Segundo a Santa Casa, a paciente foi prontamente atendida por toda a equipe de ortopedia do hospital, mas faleceu por motivo indeterminado. Um exame de necropsia, que sai dentro de 60 dias, apontará a causa da morte. Até lá, a Santa Casa julga qualquer conclusão precipitada e não fundamentada cientificamente.