Foi sepultado nesta quinta-feira, dia 24 de dezembro, às 9 horas no cemitério da Consolação, em Fernandópolis, Vilson Garcia Vidal. Ele morreu de câncer, depois de breve internação no Hospital ACCamargo, na Capital.
Era oficial do Cartório de Registro de Imóveis, Títulos e Documentos e Protestos de Fernandópolis.
Vidal completou 70 anos no dia 24 de agosto. Viveu 58 anos em Fernandópolis, e 56 anos foi servidor de Justiça, a mesma idade da instalação da Comarca.
Vilson Garcia Vidal nasceu em Ituverava. Era filho de Aristides Vidal e Domélia Garcia Fragas, já falecidos. Deixa a esposa Maria Aparecida Quintino Vidal com quem teve dois filhos: Julio Afonso, falecido num acidente automobilístico e a caçula Marcela. Da primeira união, com Gina, Vidal teve os filhos Dom e Mônica.
Cidadão simples, Vidal tinha no coração uma bondade infinita. Socorria a todos que o procuravam. Ajudou conhecidos e muitas pessoas anônimas. Em suas veias corria sangue de poeta. Abastecia programas de rádio com crônicas e semanalmente escrevia uma coluna no jornal CIDADÃO.
Vidal chegou a Fernandópolis com 12 anos e morou em casa de pau a pique. Seu pai Aristides era conterrâneo de Antonio França que convidou a família para transferir residência para nossa cidade.
DESÍGNIOS DE DEUS
A vontade de Deus não pode ser contrariada. Leiam o que Vilson Vidal declarou para a coluna Observatório em maio de 2008:
Nós nascemos e morremos. São dois preceitos imutáveis. Quando nasce, a criança chora, ao sair do ventre da mãe, porque sai de um lugar seguro, do mundo de Deus, e vem para o mundo do deus-dará. Enquanto isso, os familiares fazem festa, ficam alegres. Passam-se os anos e aquele antigo bebê um dia morre. Aí ele está no seu caixão, em paz, enquanto que as pessoas choram à sua morte. Ora, a morte é tão natural, quanto o nascimento. Acredito que se vivermos sob os preceitos de Deus, nós ajudaremos fazer um mundo melhor para nossos descendentes. E isso certamente nos dará um lugar especial, muito melhor do que esse mundo, que traz muito sofrimento. São os desígnios de Deus, Sua vontade não pode ser contrariada. Enfim, tenho para mim, como um dos lemas de vida, a frase dita por Dom Artur, que foi padre aqui e depois bispo em Jales- Se desejas morrer bem, vive bem