Na última sessão ordinária do ano, a Câmara Municipal de Fernandópolis aprovou na noite de terça-feira, entre outros projetos, o orçamento do município para 2010. Duas emendas modificativas inseridas nesse projeto o de nº 104/2009 foram votadas antes da aprovação.
A primeira delas propunha que o percentual de remanejamento de verbas feito livremente pelo prefeito, sem consulta ao Legislativo, fosse de 10% (o texto do projeto de Luiz Vilar pedia 40%).
O vereador Rogério Chamel (PSC) sustentou que 10% é um percentual mais do que suficiente e prometeu: Se o prefeito precisar, a gente faz tantas extraordinárias quantas forem necessárias. André Pessuto (PP) saltou em defesa de Vilar, perguntando a Chamel o que ele faria se fosse o prefeito, e seus assessores técnicos dissessem que 10% não eram suficientes.
NÃO SOU PREFEITO
A resposta de Chamel provocou risos na plateia e rubor em Pessuto: Eu não fui eleito prefeito, caro colega, fui eleito vereador. Em seguida, o sempiterno Baroni (PSDB) afirmou que um percentual maior agiliza o trabalho do Executivo e permite a obtenção de mais recursos do governo. No final, a emenda foi rejeitada por cinco votos a quatro.
A seguir, os vereadores votaram a emenda que propunha um percentual de remanejamento de verbas de 15%, ao final aprovada por 6x4 até o presidente Dorival Pântano (PSC) fez questão de votar.