José Joaquim Ferreira trabalha há quase 40 anos com o ramo de automóveis, sempre com a mesma marca: Ford. Ele é apaixonado pelo seu trabalho. Dentro dessa área já fez de tudo um pouco - foi encarregado de departamento financeiro de uma concessionária em Fernandópolis por 22 anos, passou pelos cargos de gerente geral e vendas e, hoje, atua como consultor de vendas.
Todo o conhecimento adquirido, somado à sua serenidade e simpatia que inspiram confiança, só poderia levar a um resultado: sucesso profissional. Eu não tenho clientes, tenho amigos e estou sempre pronto para atendê-los, mesmo quando surge algum problema. Nessas horas não se pode fugir, por isso estou sempre pronto para ajudá-los em qualquer situação, afirmou.
Joaquim como é mais conhecido - nasceu em Igaporã na Bahia, mas quando tinha um ano e meio de idade, seu pai comprou uma propriedade rural em Santa Fé do Sul e veio para o interior de São Paulo com a mulher e os dez filhos.
Desde muito cedo o pai ensinou os filhos a trabalharem, mas também lhes dava oportunidades e apoio ao estudo. Aos 14 anos, Joaquim deixou de trabalhar na roça para se tornar sócio de uma escola de datilografia. Dois anos e meio depois, comprou a parte do sócio, colocou um rapaz para tomar conta da escola para se dedicar ao curso técnico de Contabilidade, que concluiu em 1971.
No ano seguinte, recebeu um convite para fechar a escola e vir para Fernandópolis trabalhar na concessionária Fermasa e aceitou. Foi aí que começou toda sua história com a cidade e com a marca Ford.
Quando Joaquim veio para cidade deixou em Santa Fé do Sul, além da família, seu grande amor: Rosa. Um ano e meio depois eles se casaram e ela veio para Fernandópolis. Eles se conheceram quando ele ainda tinha a escola de datilografia. Rosa foi sua aluna.
Passados mais de 30 anos juntos, Joaquim ainda gosta de brincar e dizer eu acho que você queria era namorar o professor e não aprender a datilografar. Dessa união vieram as filhas Lílian que é veterinária e Lânia socióloga. Ambas moram em Campinas. A cada 20 dias os pais fazem questão de visitá-las e aproveitar para ver o neto Pedro, de três anos.
Quando Joaquim não está trabalhando ou curtindo a família, está em sua propriedade rural cuidando dos animais, do maquinário, da plantação e matando a saudade dos tempos de criança quando ajudava o pai na roça.
Duas outras atividades a que ele e a esposa se dedicam são a igreja, na qual participam do Movimento Familiar Cristão (MFC), onde foram coordenadores, e o Grupo São Pedro do Parque São Vicente de Paulo, que presta assistência a idosos que residem em dez casas localizadas próximas ao Tamburi.
Questionado sobre seu maior sonho, Joaquim afirma sem hesitar: Ver as pessoas menos favorecidas terem condições melhores de vida.