Para o promotor de Justiça da Cidadania de Fernandópolis, Denis Henrique Silva, agora não poderá haver retrocesso. O membro do Ministério Público justifica a afirmação: Se o Estado reconheceu a necessidade da duplicação da rodovia; se o próprio DER admite que atualmente ela põe em risco os usuários, não pode haver volta. Há que se fazer a licitação e tocar a obra, declarou.
Segundo o promotor, a ação civil pública em curso contribuiu para a aceleração das medidas concretas do governo: Quando a promessa é política, não existe prazo. Porém, na Justiça, os prazos existem e devem ser respeitados, analisou.
Denis foi o único representante de Fernandópolis a usar a tribuna na audiência pública.
VILAR
Estou com a alma lavada. Assim se expressou o prefeito de Fernandópolis, Luiz Vilar de Siqueira, ao final do encontro de quarta-feira em Votuporanga. Vilar destacou que o projeto prioriza a solução dos problemas no perímetro urbano de Fernandópolis e que ali serão construídas as marginais da rodovia e novas passarelas.
O prefeito explicou que a construção das marginais é da competência do DER: Depois de prontas, sua manutenção competirá ao município, disse. Ele também gostou de ter constatado que haverá dois novos trevos no trecho fernandopolense da estrada: um perto da Cantina Morini e outro próximo à Madeireira Capital. Isso significa que o DER contempla efetivamente a futura construção da Via Perimetral, o nosso Rodoanel, comemorou Vilar.