O presidente da Fundação Pio XII, mantenedora do Hospital de Câncer de Barretos, Henrique Prata, esteve em Jales para visitar as obras de adequação e ampliação da unidade de Jales daquele hospital.
Ele veio acompanhado pelo diretor administrativo e financeiro, Boian Petrov, arquiteta Bia Gadia e deputado federal Vadão Gomes (PP) e foi recebido pelo médico André Silveira, diretor clínico. Participaram ainda do encontro o presidente da Fundação Masaru Kitayama, Alessandro Ramalho, o tesoureiro Hamilton Rodrigues e o conselheiro Deonel Rosa Júnior.
AS OBRAS
Prata disse que ficou satisfeito com o que viu, pois o prédio permitiu que as obras tivessem um acabamento de primeira linha para abrigar os equipamentos de última geração que foram adquiridos para o hospital poder atender todos os casos pequenos e médios de câncer de pacientes da região.
O cumprimento do prazo também foi destacado por Prata, lembrando que a inauguração deverá acontecer em fevereiro, quando os pacientes passarão a ser tratados com o mesmo remédio, o mesmo protocolo e o mesmo médico, o que é muito importante para o tratamento.
Prata também indicou a instalação de dois elevadores que não estavam no projeto, com capacidade para o transporte de pacientes, inclusive em macas, quando for necessário, como forma de reduzir o esforço, principalmente dos mais idosos que não precisarão subir as rampas que ele considera muito cansativas.
RECURSOS
O presidente da Fundação Pio XII disse que não faltarão recursos para as obras, pois o governador José Serra está muito interessado em que tudo seja concluído o mais rápido possível.
Os investimentos já chegam a R$ 14 milhões, incluindo os equipamentos e a reforma do prédio, mas esse valor poderá aumentar com o crescimento da área de urbanização que inclui mais asfalto e outras melhorias, além dos dois elevadores.
Prata lembrou que inicialmente o projeto previa a adaptação de espaço de 5.200 m2, mas essa área está sendo aumentada, implicando em mais custos que deverão ser liberados pelo Governo do Estado.
UNIDADES REGIONAIS
O presidente da Fundação Pio XII disse que o atendimento prestado pelo hospital de Jales vai ser diferente do que está sendo implantado em Fernandópolis, um projeto de prevenção de câncer, através de rastreamento, para 20 municípios.
Em Fernandópolis será feito o trabalho de diagnóstico de câncer precoce, mas todo caso positivo será tratado em Jales.
Em Votuporanga também deverá ser implantado um serviço como este de Fernandópolis, mas nos dois casos, nada parecido com o que está sendo montado em Jales, onde serão atendidos os casos de baixa e média complexidade, inclusive com pequenas cirurgias, com pacientes vindos não apenas dos municípios vizinhos como naquelas unidades, mas de toda a região, inclusive dos estados de Mato Grosso do Sul, Goiás e Minas Gerais.
APOIO
Para que esse atendimento regional seja executado com qualidade, o Hospital de Jales deverá receber apoio de instituições, filosóficas e clubes de serviços, como acontece em Barretos.
Isto, segundo Prata, deverá ser realizado através de um conceito de amparo para as famílias que não têm condições de custear suas despesas para ficar em Jales durante o tratamento.
Estudar as formas de obter esse apoio da comunidade deverá ser um dos próximos passos, pois o objetivo é manter em Jales pacientes dos municípios da região que, por enquanto, continuam sendo atendidos em Barretos.
EQUIPE
Prata acredita que, quando estiver em pleno funcionamento, o hospital de Jales deverá reduzir em cerca de 400 o número diário de atendimentos feitos em Barretos.
Ele destacou também o nível da equipe de médicos que virão trabalhar em Jales. Os que não forem residentes ou titulares de Barretos terão que passar por um período de seis meses de gestão dos serviços, para serem aprovados com qualidade, mantendo o mesmo conceito de tratamento e humanização daquele hospital.
