José Humberto Merlim nasceu e foi criado em Fernandópolis. Seu amor pela terra natal o fez se envolver e dedicar parte de sua vida à cidade. Ele já participou do Rotary Club Fernandópolis (presidente 2000/2001 e vice-presidente 2009/2010), Associação de Amigos (presidente 2001/2002), foi tesoureiro do Caefa (2004/2009) e da diretoria da Associação de Judô de Fernandópolis (presidente 2005/2006, vice-presidente 2007/2009 e presidente 2009).
Executar todas essas atividades, para ele é motivo de orgulho, pois acredita no potencial da cidade. Eu acredito em Fernandópolis, invisto o pouco que tenho porque é a minha cidade, é aqui que nasci e fui criado. É a melhor cidade do mundo para mim, afirmou.
Seu pai e tio vieram para cá em 1963. Aqui, deram continuidade à profissão que é tradição da família: relojoeiro. Foi na relojoaria da família que Merlim deu os primeiros passos profissionais. Até hoje, seu maior hobby é poder desenvolver, aos sábados, o trabalho artesanal de ourives.
Nesse dia, José Humberto deixa as causas judiciais de lado, o paletó e a gravata, e parte para o que ele chama de terapia. Trabalhar como ourives é uma terapia mental, porque é um serviço manual. Meu bisavô sempre teve relojoaria em Catanduva, meus tios, enfim, é uma tradição na família de meu pai.
Depois que Merlim concluiu o ensino médio, decidiu fazer a faculdade de Letras e fez parte da primeira turma desse curso, na Fundação Educacional de Fernandópolis (FEF), em 1990. A escolha se deu em função de um desejo de querer aprender a língua que ele nunca conseguiu dominar. Mas antes de entrar para faculdade, experimentou um pouquinho da área de exatas, ao fazer um curso técnico de contabilidade. Mas não optou por seguir alguma dessas profissões. Em 1993 - por influência de dois advogados da família, que admirava - decidiu fazer o curso de Direito. Neste, encontrou sua vocação.
Foi também por intermédio da área acadêmica que Merlim encontrou o grande amor de sua vida, sua mulher, Mirla. O romance começou embalado pelo chacoalhar de um ônibus que seguia para Votuporanga e o levava para fazer cursinho e ela para a faculdade de Ciências Contábeis. O início do namoro propriamente dito aconteceu em um baile que comemorava o aniversário de Fernandópolis. Merlim conseguiu através de uma garota que estava interessada nele uma carteira de sócio do clube em que aconteceria o baile. Na hora agá, ele acabou ficando com Mirla, que também havia se programado para o baile.
Dessa união nasceram suas duas filhas - Tamires, 18, e Tais, 13. Seu maior sonho é vê-las formadas. A mais velha, que faz intercâmbio na Alemanha, quer ser médica. Para Merlim, a escolha da filha foi bem feita.
Eu acho que elas têm que fazer o que gostam.
A Tamires pensa em fazer Medicina. Quando eu era mais novo também queria ser médico, mas não tive condições de pagar os estudos. Quando ela retornar da Alemanha, em janeiro, pretende começar a estudar. O meu sonho é vê-las formadas, independentemente da faculdade, e bem na vida, concluiu.