Nos últimos sete anos, a população idosa de Fernandópolis, acima dos 65 anos, cresceu 24,1%, segundo informou o Instituto Brasileiro de Pesquisa e Geografia (IBGE) de Fernandópolis, a pedido do CIDADÃO. As mulheres foram as que mais envelheceram - o aumento foi de 25,3%. Os homens, um pouco menos: 23%. No censo demográfico de 2007, o número de idosos do sexo feminino era de 3.467 e masculino 2.834. O total de idosos corresponde a, aproximadamente, 10% do total de habitantes da cidade.
Esse número tende a crescer muito mais. Segundo dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), a previsão é de que, lá pelo ano 2025, pela primeira vez na história, haverá mais idosos do que crianças no planeta. Isso devido à taxa de fecundidade no Brasil, que foi diminuindo ao longo dos anos, basicamente, como consequência das transformações ocorridas na sociedade brasileira, de modo geral, e na própria família, de maneira mais particular.
Com isso, a fecundidade, em 1991, já se posicionava em 2,89 filhos por mulher e, em 2000, em 2,39 filhos por mulher. As Pesquisas Nacionais por Amostra de Domicílios de 2006 e 2007 já apresentam estimativas que colocam a fecundidade feminina no Brasil abaixo do nível de reposição das Gerações (1,99 e 1,95 filho por mulher, respectivamente). Com os devidos ajustes inerentes ao processo de modelagem, a fecundidade limite brasileira seria de 1,50 filho por mulher, valor que será alcançado entre 2027 e 2028.
Preocupadas, portanto, com a pressão que o enorme grupo de idosos vai fazer sobre os fundos de pensões e serviços de saúde, muitas nações industrializadas passaram a reformular os sistemas de seguridade social, aumentando a idade mínima de aposentadoria, elevando as contribuições dos trabalhadores à Previdência e introduzindo o financiamento do setor privado.