O Caso Mariana - a estudante de Medicina que morreu em uma festa universitária - completou quatro meses nessa segunda-feira, 19. O delegado do 2º Distrito Policial José Flávio Guimarães espera concluir o inquérito até o próximo dia 30.
Ele aguarda a chegada dos laudos de três exames que foram requisitados (toxicológico, pericial e necropsia). Na semana passada, José Flávio informou ao CIDADÃO que ligou para os órgãos responsáveis cobrando rapidez nos resultados dos exames.
A família de Mariana Finazzi de Almeida não fala com a imprensa desde o dia que ocorreram os fatos. No mês passado, a equipe de reportagens tentou falar com o pai dela, mas ele informou que só gravará entrevistas após a conclusão dos laudos.
O caso
A estudante de medicina Mariana Finazzi de Almeida participava de uma festa universitária, denominada Arraiá da Nona, no dia 19 de junho em uma chácara, quando se sentiu mal, caiu ao chão e vomitou. Na ocasião, estava abraçada a outra estudante de medicina, Mariana Kleins Feltrin, que também caiu ao solo. Quatro estudantes (Matheus, Thaísa, Hugo e Mariana Klein), tentaram reanimá-la. Sem êxito, levaram-na para a Santa Casa. Mariana deu entrada no hospital com parada cardiorrespiratória e foi atendida pelos médicos Carmo Buíssa Júnior (plantonista); Márcio Gagginni (internista) e Ricardo Nuevo (médico da UTI). Todos os procedimentos de reanimação foram realizados, sem sucesso.
