Fernandópolis registrou em 2009 um saldo de empregos formais menor do que o verificado em 2008. É o que revela uma pesquisa do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho, divulgada nessa quarta-feira, 14. A queda chegou a 255%.
No ano passado, de janeiro a agosto, foram admitidas 5.543 pessoas e desligadas 4.449, o que gerou um saldo de 1.094. Já neste ano, no mesmo período, foram contratadas 4.251 e desligadas 3.943, totalizando 308 empregos mantidos. A diferença de saldo de empregos formais dos dois anos foi de 756.
O setor que obteve o maior desempenho negativo foi o da construção civil. Entre as ocupações, a de servente de obras foi a que teve um saldo mais baixo, com -115. Em segundo vem a de pedreiro, com -89.
Quanto ao mês em que mais ocorreram desligamentos, maio disparou com 654, contra apenas 446 admissões, o que fez com que o mês registrasse o pior do saldo do ano: -208. Em seguida veio julho, com -87.
Já o setor que liderou o ranking de saldos positivos de empregos formais foi o da Agropecuária, com destaque para trabalhador da cultura da cana-de-açúcar, com 387. Em segundo lugar vem o auxiliar de escritório, com saldo de 56 e, em seguida, o trabalhador no cultivo de árvores frutíferas, com 44. O maior número de admissões aconteceu em abril, foram 723. Isso elevou o saldo de empregos formais para 290, sendo o maior do ano.
Em comparação ao saldo total de empregos formais da microrregião de Fernandópolis, a diferença de 2008 para 2009 foi de 1.154. Foram 10.262 admissões em 2008, contra 7.587 desligamentos, o que gerou um saldo 2.675. Já em 2009 foram 8.237 admissões e 6.716 desligamentos, totalizando um saldo de empregos formais de 1.521.
MICRORREGIÃO
Entre as 11 cidades que compõem a microrregião de Fernandópolis, Ouroeste lidera o ranking de saldos de empregos formais em 2009, com 417. Em seguida vem Estrela D´Oeste com 389, depois Pedranópolis com 375 e, em quarto lugar, Fernandópolis, com 308. Com exceção de Pedranópolis, a ocupação que lidera os saldos de empregos formais é a do trabalhador da cultura da cana-de-açúcar. As piores entre as 11 cidades, que tiveram variação negativa foram: Macedônia (-41), Indiaporã (1) e Guarani D´Oeste (4).