Os corpos dos três fernandopolenses que morreram no acidente ocorrido na última segunda-feira no município de Santa Isabel, na Grande São Paulo, quando o avião Corisco, ou Embraer 711, se chocou contra um morro o piloto Darbijoni Ferro, de 44 anos, o empresário Raimundo Verdi de Macedo, também de 44, e a tia deste, a artista plástica Miriam Terra Verdi, de 58 anos já estão sendo velados no Velório de Fernandópolis.
Por volta das 6h, finalmente os despojos chegaram à cidade, depois de muitas horas de espera aflitiva das famílias. Só às 20h de ontem o IML Central de São Paulo oficializou a liberação. Em casos nos quais os corpos sofrem carbonização, é necessária a comparação das arcadas dentárias com as fichas fornecidas pelos dentistas das vítimas, daí a demora.
ANAC
A Agência Nacional de Aviação Civil ANAC divulgou que vai instaurar processo administrativo para apurar as razões que levaram o piloto Darbijoni Ferro, cuja licença para voar havia vencido em maio de 2009, a dar o nome de Gerson Osmari como o piloto que conduziria o Corisco no voo entre São José dos Campos e São José do Rio Preto.
A Anac pretende apurar ainda quem foram os responsáveis pela liberação do voo. O processo terá início assim que chegarem as informações oficiais.
