Militantes do PT de Fernandópolis se mostraram descontentes com as declarações do prefeito Luiz Vilar de Siqueira (DEM) em entrevista à Rádio Difusora, concedida na semana passada.
Durante a entrevista, Vilar afirmou que teria constatado, tanto em São Paulo quanto em Brasília, a inexistência de reivindicação do município de criação do SAMU Serviço de Atendimento Móvel de Urgência. O prefeito declarou que, diante da inexistência dessa documentação, a sua diretoria de Saúde, comandada pelo médico José Martins, elaborou um projeto, aprovado na regional de Saúde de São José do Rio Preto, e disse que espera que o SAMU venha em 2010.
O prefeito aproveitou a ocasião para alfinetar administrações anteriores: Falaram muito, mas não agiram, falou. Na última segunda-feira, 14, a assessoria do deputado federal Devanir Ribeiro, do PT, forneceu cópia de documentação datada de abril de 2005, onde o Ministério da Saúde acusa o recebimento de ofício datado de 2004, solicitando informações sobre implantação do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência SAMU, no município de Fernandópolis-SP.
Há também cópia do parecer técnico do ministério, que sugere ao município a apresentação de um projeto preferencialmente de caráter micro regional.
O empresário Carlos Lima, candidato a prefeito pelo PT em 2008, também contestou a declaração do prefeito. Houve a solicitação do SAMU, feita pelo prefeito da época, o Adilson Campos. Lembro-me bem porque nessa época, junto com o SAMU, nós reivindicávamos o Centro de Reprodução Humana, disse Lima.
