Os membros da Comissão de Ética da Câmara de Fernandópolis, encarregados do procedimento parlamentar que decidirá pela cassação ou não do vereador e ex-presidente da Câmara, Warley Campanha de Araújo, compareceu à Cadeia Pública de Estrela DOeste, onde Warley está detido, para interrogá-lo.
Por volta das 17h, os vereadores José Carlos Zambon, que preside a comissão, e Neide Garcia, Etore Baroni, Rogério Chamel e Maiza Rio chegaram à cadeia, onde já estavam os advogados Welson Olegário (defensor de Warley) e Guilherme Soncini da Costa (encarregado de orientar a comissão).
Olegário informou que só foi intimado para apresentação de testemunhas de defesa na sexta-feira, 11: O prazo começa a correr hoje (segunda-feira); portanto, tenho até quarta-feira para apresentar as testemunhas, disse.
Em seguida, a comissão se encaminhou ao interior da cadeia para falar com Warley. Ele é acusado na Justiça Criminal de crime de concussão, porque teria extorquido a metade do salário do assessor jurídico da Câmara, Ricardo Franco de Almeida, para mantê-lo no cargo. Warley nega as acusações. O teor do depoimento do vereador á comissão não foi divulgado.