A Unicastelo - por intermédio do GPAS (Grupo de Pesquisa em Agronegócio Sustentável) em parceria com Grupo Arakaki e a Unesp de Jaboticabal têm buscado apoio do Grupo Syngenta - uma multinacional que possui quase 250 anos no setor dos agronegócios - para a realização de um projeto que consiste na avaliação de uma nova tecnologia de implantação da cana-de-açúcar.
Segundo o coordenador do GPAS, o engenheiro agrônomo e professor da Unicastelo Wilson José Oliveira de Souza, o projeto tem os seguintes objetivos gerais: estudar a relação máquina-solo-planta em uma nova tecnologia de implantação da cultura da cana-de-açúcar, em solos de textura arenosa e argilosa, cultivados em sistema convencional e cultivo mínimo.
Já quanto aos objetivos específicos, pretende-se:
- estudar o desempenho de duas plantadoras desenvolvidas para implantação de mini-toletes de cana-de-açúcar
- estudar aspectos relacionados à qualidade do mini-tolete após dosagem, qualidade de sulcos, de deposição dos mini-toletes e fechamento do sulco
- estudar parâmetros de solos relacionados à máquina e à planta que interferem na germinação, emergência e desenvolvimento da cultura
Os benefícios dessa nova tecnologia, caso ela avance, são: redução na mão-de-obra, no número de maquinários utilizados, no impacto ambiental através do novo preparo de solo para plantio da cana-de-açúcar e redução de custos. Estamos em fase de negociação. Já foi feito um projeto que está em estudo pelo Grupo Syngenta. Esse grupo gasta diariamente U$ 2 milhões em pesquisa. Caso consigamos essa parceria será uma grande vitória, afirmou Wilson.
O GPAS existe há quatro anos e é composto por alunos dos cursos de Agronomia, Administração e Medicina Veterinária além dos seguintes coordenadores: Andrea Cristiane Sanches, Antonio Sergio Ferraudo, Gisele Herbst Vazquez e Luiz Sérgio Vanzela e Wilson José Oliveira de Souza.
