A foto de dois alunos da Etec de Fernandópolis foi escolhida pelo Governo para ilustrar a campanha do Programa Aprendiz Paulista, lançado no último dia 21 no Palácio dos Bandeirantes em São Paulo.
Os alunos são Aline Custódio Barbosa e Lenon Henrique Teixeira da Silva. Ambos estão cursando o módulo III do curso de Açúcar e Álcool. Eles aparecem na foto com capacete de proteção da Alcoeste.
Na ocasião, Aline e Lenon acompanhavam uma equipe do Governo que foi até a Usina da Alcoeste para conhecer a empresa. Durante a visita, fotógrafos simularam uma foto com os dois.
O assistente técnico administrativo da Etec Paulo Fumio Yyemura conta que ele e a professora Elenir Rodrigues se surpreenderam ao chegar ao Palácio dos Bandeirantes e ver um enorme banner com os dois alunos.
Para nós foi uma surpresa muito boa, ficamos estarrecidos ao ver os dois alunos com o capacete da Alcoeste. Para gente é uma honra, tanto pelos alunos quanto pelo Grupo Arakaki, que é um dos nossos grandes parceiros, disse Paulo.
O Programa Aprendiz Paulista vai facilitar a contratação de estudantes do Centro Paula Souza como aprendizes em empresas de todo o Estado. No Portal do Governo os alunos encontrarão vagas adequadas ao seu perfil e ao curso em que está matriculado e, ao se cadastrarem, formarão um banco de dados que estará à disposição de empresas que queiram contratar jovens aprendizes.
Para o jovem, o programa facilita a experiência profissional. Para o empregador, é um caminho para cumprir a cota de contratação de aprendizes determinada pela lei, explicou o governador José Serra durante o lançamento do programa.
Numa primeira etapa, a iniciativa vai acelerar a inserção de cerca de 15 mil jovens de 14 a 24 anos no mercado de trabalho e permitirá às empresas a contratação de profissionais qualificados sem custos de intermediação de mão-de-obra.
Contratado, com registro na carteira de trabalho, o jovem terá direito a vale-transporte, 13° salário, férias, FGTS e demais benefícios concedidos aos outros empregados. A lei ainda garante ao aprendiz o direito ao salário-mínimo-hora. No caso do Estado de São Paulo vale o Piso Salarial Regional, a não ser quando há convenção ou acordo coletivo da categoria - nesses casos o salário pode ser maior que o mínimo. A jornada de trabalho legalmente permitida é de, no máximo, seis horas diárias.
Nós do Grupo Arakaki ficamos muito contentes por saber que a foto que ilustra a campanha foi tirada em nossa empresa. Até mesmo porque estamos lutando muito pelo sucesso do Centro Paula Souza. Com certeza os jovens que são contratados para trabalhar em empresas nessa idade, estarão mais preparados para o futuro, concluiu o diretor do Grupo Arakaki, Luís Antônio Arakaki.