O juiz da 2ª Vara Criminal de Fernandópolis, Vinícius Castrequini Bufolin, deferiu nessa quinta-feira um pedido de liberdade provisória ao funcionário público - Wagner Fortunato Godoy de Souza, 26 - que foi preso na última semana acusado de molestar uma criança de seis anos de idade.
Segundo a Justiça, embora o caso se trate de um crime hediondo, o réu não possui antecedentes criminais, tem residência fixa na cidade e exerce trabalho licito como funcionário público, podendo, assim, responder o processo em liberdade.
Segundo advogado de Wagner, Reinaldo Tadeu Cangueiro, houve má interpretação por parte da criança. Na manhã dessa sexta-feira, ele deu uma entrevista à Rádio Difusora para prestar esclarecimento à população.
Durante o momento em que ele estava na emissora, a avó da criança ligou para conversar com o advogado. No final a família acabou entendendo que foi um grande mal entendido, afirmou o advogado.
Em entrevista exclusiva concedida ao CIDADÃO, Wagner disse ter entendido a reação da avó e afirmou que não se defendeu no dia porque estava confuso e atordoado com o ocorrido.
Seu advogado destacou ainda, o trabalho realizado pela 2ª Vara Criminal de Fernandópolis que mesmo estando com o Fórum em reforma não se furtou de atender o advogado, por volta das 17h, quando chegou para fazer o pedido.
Os funcionários foram extremamente competentes. Agora Wagner vai responder o processo em liberdade e será explorado todas as áreas tanto a de acusação , concluiu Cangueiro.
O caso
O funcionário público Wagner Fortunato Godoy de Souza, 26, foi preso em flagrante na última sexta-feira, 14, acusado de molestar uma criança de seis anos de idade. Wagner, que há seis anos trabalha na Sucen, estava a trabalho quando visitou a casa da criança, que fica no Jardim Residencial Pôr do Sol. A delegada Eda Leci Honorato, da Delegacia dos Direitos da Mulher, tipificou o crime como sendo um ato libidinoso praticado contra menor de 14 anos. O crime faz parte de uma nova lei promulgada no último dia 7 de agosto, a Lei 12.015/09.