O 16º Batalhão da Polícia Militar e o Juizado Especial Cível e Criminal de Fernandópolis retomam na próxima semana um projeto de caráter preventivo com os universitários da cidade.
O trabalho que foi desenvolvido pelo capitão Wilson Cardoso Júnior; o juiz Maurício Ferreira Fontes e o promotor de justiça Eduardo Querubim - volta a acontecer em função da morte da estudante de medicina Mariana Finazzi de Almeida, ocorrida no último dia 19 de junho, e de outros casos policiais envolvendo estudantes.
Segundo o capitão Wilson, quando o projeto foi colocado em prática o maior problema era com relação às repúblicas. Inúmeras ocorrências de perturbação ao sossego foram feitas pela PM na época.
Dessa vez, dois novos temas serão incluso no cronograma da palestra: festas universitárias e drogas ilícitas. Participarão das palestras somente os cursos que já apresentaram algum problema à polícia.
Já está agendado para a próxima semana, palestras com alunos de diversos cursos da Fundação Educacional de Fernandópolis (FEF). Contatos ainda serão feitos com a Unicastelo para viabilização do projeto naquele campus. A ideia inicial, de acordo com o juiz Maurício Ferreira Fontes, é prevenir; mas caso não haja resultados, o próximo passo será a repressão.
Fernandópolis se tornou uma cidade universitária; os alunos movimentam a economia da cidade. Isso é muito bom e reconheço que temos que trata-los de forma especial. Mas quando surgem os problemas, também temos que cuidar para que eles não se agravem. O primeiro trabalho que realizamos em anos anteriores deu um resultado muito positivo, esperamos que esse também dê bons frutos, afirmou o capitão.