Filha de comerciante morre vítima de acidente de trânsito

20 de Agosto de 2025

Compartilhe -

Filha de comerciante morre vítima de acidente de trânsito

Ayda Marise Zaporoli faleceu nesse domingo às 20h, na Santa Casa de Votuporanga depois de ter sido atropelada no último dia 20, por um filho de um gerente de banco



Foi enterrada nessa segunda-feira, 27, às 16h, no Cemitério da Consolação, a filha do comerciante Rui dos Santos Zaparolli, Ayda Marisa Zaparolli, 26, que faleceu após sofrer um acidente na Avenida Expedicionários Brasileiros, no último dia 20.

O acidente ocorreu em frente ao Posto Bela Vista, às 19h50. Segundo informações da Polícia Militar, a jovem foi atropelada por V.V.T.S., 18, que é filho de um gerente de uma agência bancária da cidade.

V. conduzia um Honda Civic, sentido bairro/centro, quando ao fazer conversão pela esquerda, para Rua Sergipe, não observou que vinha de encontro a motocicleta em que estavam Ayda e o namorado Adriano.

Ambos caíram no solo, mas apenas ela teve ferimentos grave e foi encaminhada para a Santa Casa de Votuporanga. Ayda deu entrada no hospital às 21h45, com diagnóstico de traumatismo craniano encefálico, passou por procedimento cirúrgico, ficou internada na UTI, em estado grave e faleceu nesse domingo às 20h. As causas da morte serão apontadas pelo IML (Instituto Médico Legal).

Muitas pessoas compareceram ao Velório Municipal. Fotos de Ayda e presentes, como corações em formato de pelúcia, foram deixados sobre o caixão. Amigos cantaram uma canção de despedia à jovem, que trabalhava como caixa em um posto de combustível da cidade.

O pai de Ayda acusa a Santa Casa de Fernandópolis pela falta de neurologista no hospital, no dia do acidente. “Minha filha não pode ser internada na Santa Casa de Fernandópolis porque os dois neurologistas, que são casados, estavam de férias. Fomos obrigados a levá-la para Votuporanga. A falta da nossa filha vai ser grande, ficou um vazio em casa, não sei se vamos suportar ”, disse Rui.

Segundo a Santa Casa de Fernandópolis, a paciente não tinha convênio médico e teve que ser atendida pelo SUS (Sistema Único de Saúde) que não possui credenciamento para neurocirurgião. O hospital disse ainda que ela foi atendida pelo médico de plantão, que ao constatar que precisaria de cirurgia, acionou a Central de Vagas que, por sua vez, encontrou vaga em Votuporanga.