A Etec de Fernandópolis pretende concluir até outubro o projeto de uma incubadora de tecnologia que capacitará pessoas para trabalhar no desenvolvimento de softwares destinados às áreas da agroindústria, educação, comércio, saúde, setor sucroalcooleiro e também na prestação de outros serviços na área de Tecnologia da Informação e Comunicação.
O projeto vinha sendo estudado desde a instalação da Etec em 2006. Entretanto, somente em dezembro de 2008, através de uma emenda parlamentar de R$ 700 mil do deputado federal Julio Semeghini, foi possível dar início à ação.
Desde então, uma equipe da Etec vem desenvolvendo o projeto, que já está na reta final. Na opinião desses profissionais, Fernandópolis é uma cidade economicamente agrícola e comercial e, além disso, conta com duas faculdades e uma instituição de nível técnico, que são responsáveis por gerar mão-de-obra qualificada para diferentes setores econômicos da região. Contudo, a região ainda não se consolidou como geradora de empregos, principalmente, no setor da Tecnologia da Informação e Comunicação, o que tem feito com que grande parte dos profissionais qualificados por essas instituições busque melhores oportunidades de emprego em outras regiões do país.
A incubadora terá fundamental importância na absorção de parte da mão-de-obra existente na região, que trabalhará direta ou indiretamente nas empresas incubadas. Além disso, as empresas locais terão acesso privilegiado aos projetos desenvolvidos na incubadora, podendo até mesmo participar como empresas-piloto.
A iniciativa privada exercerá forte papel no desenvolvimento das ações da incubadora. O grupo GETEF (Grupo de Empresas de Tecnologia de Fernandópolis), que é composto por empresas que desenvolvem softwares, projetos de infra-estrutura e prestam serviços voltados para a Tecnologia da Informação e Comunicação, por exemplo, poderão colaborar na criação de softwares e serviços desenvolvidos na incubadora, bem como utilizar sua infra-estrutura para incubar ideias inovadoras.
O projeto proporcionará também, oportunidades para que os profissionais formados na região se aperfeiçoem e possam atuar no mercado de trabalho local, mediante a criação de empresas voltadas ao setor tecnológico, gerando empreendimentos de bases auto-sustentáveis capazes de impactar positivamente no crescimento econômico da região. Ao todo, serão investidos R$ 780 mil para adequação do prédio e a compra de equipamentos, todos de última geração.