O Ministério Público, através do promotor Denis Henrique da Silva, moveu nessa terça-feira, 7, uma ação contra o município e a Auto Viação Jauense empresa responsável pelo transporte coletivo da cidade para assegurar a gratuidade do transporte do idoso e portadores de deficiência física.
Em entrevista exclusiva concedida ao CIDADÃO, o promotor disse que as duas classes têm sofrido com a precariedade do transporte coletivo do município e a lentidão da prefeitura em resolver o problema.
No início dessa semana a assessoria da prefeitura informou que, provavelmente, seria enviado à Câmara Municipal, ainda essa semana, um projeto de lei de subvenção. Uma extraordinária já foi marcada pela Câmara Municipal para a próxima segunda-feira, 13, mas esse projeto não consta na pauta.
O caso
Idosos e portadores de deficiência física do município têm sido impedidos de utilizar gratuitamente o transporte coletivo da cidade. O motivo seria o prejuízo que a Auto Viação Jauense tem tido para transportar esses passageiros, que não pagam pelo serviço. Segundo a Jauense, o déficit seria em torno de R$ 70 mil. A proposta para que esse transporte tivesse continuidade, é de que a Prefeitura arcasse com esse valor. Ocorre que o município não tinha o número exato dos idosos e portadores de deficiência que utilizam a circular. Para tanto, a Prefeitura fez um estudo para levantar esses dados. A conclusão foi de que o valor total que deveria ser pago por esse serviço, seria de até R$ 30 mil e não de R$ 70 mil como vinha afirmando a empresa.