FEF alega “readequação frente à crise” para explicar demissões

20 de Agosto de 2025

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FEF alega “readequação frente à crise” para explicar demissões
Em “nota de esclarecimento” divulgada na última quinta-feira, a Fundação Educacional de Fernandópolis (FEF) atribuiu à “necessidade de um programa de readequação frente à crise do ensino superior no país, que começou a agravar-se em 2006” a demissão de 31 funcionários administrativos e pedagógicos, ocorrida esta semana.

Segundo a direção da FEF, “a redução, no entanto, não afetará a qualidade de ensino oferecida pela instituição, pois somente foi possível depois da implantação da nova metodologia de ensino da FEF, embasada nas novas tecnologias e readequação das grades curriculares de acordo com as exigências do mercado de trabalho”.

Para o advogado Cássio Tenani, do Sindicato dos Professores (SINPRO), a entidade representativa da categoria só poderá quantificar o número real de demissões após as homologações das demissões: “Somente dentro de 10 dias terei uma noção precisa”, falou o advogado.

Tenani revelou que as demissões aconteceram via telegrama: “Ocorre que, por ser período de férias escolares, muita gente está viajando e não recebeu o telegrama; assim, a demissão não se consumou”. Se a demissão não se concretizar no período de 10 dias para aviso prévio, a instituição de ensino será obrigada a pagar a semestralidade (até dezembro), de acordo com as normas coletivas da categoria.

O advogado lamentou a demissão de “profissionais de ponta” da instituição: “Temo que a quantidade tome lugar da qualidade, o que será ruim para Fernandópolis e região”, analisou.