Em nota de esclarecimento divulgada na última quinta-feira, a Fundação Educacional de Fernandópolis (FEF) atribuiu à necessidade de um programa de readequação frente à crise do ensino superior no país, que começou a agravar-se em 2006 a demissão de 31 funcionários administrativos e pedagógicos, ocorrida esta semana.
Segundo a direção da FEF, a redução, no entanto, não afetará a qualidade de ensino oferecida pela instituição, pois somente foi possível depois da implantação da nova metodologia de ensino da FEF, embasada nas novas tecnologias e readequação das grades curriculares de acordo com as exigências do mercado de trabalho.
Para o advogado Cássio Tenani, do Sindicato dos Professores (SINPRO), a entidade representativa da categoria só poderá quantificar o número real de demissões após as homologações das demissões: Somente dentro de 10 dias terei uma noção precisa, falou o advogado.
Tenani revelou que as demissões aconteceram via telegrama: Ocorre que, por ser período de férias escolares, muita gente está viajando e não recebeu o telegrama; assim, a demissão não se consumou. Se a demissão não se concretizar no período de 10 dias para aviso prévio, a instituição de ensino será obrigada a pagar a semestralidade (até dezembro), de acordo com as normas coletivas da categoria.
O advogado lamentou a demissão de profissionais de ponta da instituição: Temo que a quantidade tome lugar da qualidade, o que será ruim para Fernandópolis e região, analisou.