O procurador jurídico chefe da prefeitura de Fernandópolis, José Poli requereu a manutenção em seus respectivos cargos, até o julgamento final da ação, dos cinco funcionários públicos acusados de nepotismo pelo Ministério Público, no processo 563/2009, em curso na 1ª Vara Cível da Comarca.
Em defesa do prefeito, Poli alega que Angélica C. Azadinho Nossa, Helen Cristina Martins, Jesus Alves Nogueira e Vânia Cláudia Campanha de Araújo Almeida foram nomeados por outros prefeitos. Apenas Paulo Moyses Baroni Vono foi nomeado por Vilar, no dia 27 de janeiro deste ano.
Todos os funcionários envolvidos no caso têm algum grau de parentesco com vereadores.
PAULO VONO
O funcionário Paulo Moyses Baroni Vono - o único contratado por Vilar , atualmente exercendo o posto de coordenador administrativo, alega que o fato de ser sobrinho do vereador Étore Baroni não impede sua contratação, porque Baroni não exerce cargo de chefia, direção ou assessoramento.
A defesa de Paulo Moyses, realizada pelo advogado Bruno Augusto Rodrigues da Silva afirma ainda que Paulo é filiado no Partido Democratas-DEM, enquanto Étore Baroni é filiado ao PSDB, fato este imprescindível para esclarecer que não houve assim qualquer favorecimento partidário ou político para a nomeação (...).
O caso teve inicio por iniciativa do promotor de Justiça Denis Henrique Silva, que propôs a ação civil pública. Posteriormente, seu colega de Ministério Público Daniel Azadinho Palmezan Calderaro requisitou a relação completa dos funcionários municipais comissionados e contratados pela prefeitura de Fernandópolis. Na ação, o MP requereu também liminar determinando o imediato afastamento dos funcionários. A liminar não foi concedida.