Conselho Comunitário quer acabar com pontos escuros da cidade

20 de Agosto de 2025

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Conselho Comunitário quer acabar com pontos escuros da cidade
O Conselho Comunitário de Segurança (Conseg) de Fernandópolis estuda um plano para acabar com os pontos escuros da cidade que dão margem à prostituição, uso de entorpecentes ou qualquer outro fim ilícito.

Segundo o capitão Wilson Cardoso Júnior, da Polícia Militar, que também faz parte do Conseg, uma reunião será realizada com os presidentes de cada bairro para mapear esses locais. Alguns pontos já são conhecidos devido ao número de ocorrências, outros serão indicados pelos presidentes de bairro.

Locais afastados da cidade e com pouca iluminação são os preferidos pelos traficantes, usuários de drogas e casais de namorados. Entre os mais “visitados” estão a Estação Ferroviária, a Avenida Luiz Brambatti, nas proximidades do Viaduto Fernando Jacob e algumas ruas do Parque Universitário.

No final do mês de abril, um casal de namorados foi surpreendido no Parque Universitário por dois assaltantes armados e encapuzados que levaram o casal até uma residência em construção e agrediram L.M.M., 34, e abusaram de A.M.F. 24.

Eles estavam namorando no interior de um Fiat Tipo quando foram abordados pelos bandidos, que levaram uma câmera fotográfica digital, um aparelho celular, um relógio, a carteira de L.M.M. com todos os documentos, mais R$ 110 em dinheiro e um toca CD. Na fuga eles ainda levaram as chaves do veículo e as roupas de L. O prejuízo foi estimado em R$ 1,2 mil.

Outra área que favorece a prostituição e uso de entorpecentes é a Avenida Luiz Brambatti, no Jardim Boa Vista. Segundo comerciantes, o local – que serve de estacionamento para caminhoneiros - é constantemente visitado por homossexuais e prostitutas.

“Nesse trecho há homossexuais e prostitutas que fazem ponto por ali. A polícia passa de vez em quando, mas não para fazer a segurança do local. Nós contratamos um guarda noturno para ficar aqui durante a noite”, disse uma funcionária de empresa da área, que preferiu não se identificar.

Já a Polícia Militar disse que o local é constantemente visitado e que existem diversas ocorrências de porte de droga registradas no 16º Batalhão. “Aquele ponto é um dos mais críticos da cidade, já fizemos várias apreensões de porte de droga no local”, afirmou o capitão Wilson.

Na quarta-feira, 24, por volta das 23h, a equipe de reportagem do CIDADÃO foi até o local e constatou o fluxo de homossexuais ao longo da avenida, além da abordagem de veículos que passavam no local. Em menos de dez minutos dois motoristas pararam o carro, deram “carona” para os homossexuais e tomaram rumo ignorado.