Uma aluna da escola E.E. Pedro Malavazzi, Andresa Jaqueline de Mesquita, 14, da 4ª série, venceu em primeiro lugar o X Concurso Nacional de Cartazes da Secretaria Nacional de Políticas Sobre Drogas (SENAD) do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República.
Com o tema A família na prevenção ao uso de drogas, cerca de 5 mil alunos do 2º ao 6º ano do Ensino Fundamental de escolas públicas e privadas de todo o país participaram do concurso.
Um aluno de cada série foi escolhido. Andresa foi a vencedora entre os alunos da 4ª série e ganhou um premio no valor de R$ 3 mil que receberá ainda esse mês em Brasília. Junto com ela viajará sua mãe Lucimeire Valéria Camilo de Mesquita e a professora de atividades artísticas Cristiane Aparecida Roldan.
Para a escola, o reconhecimento da aluna através do concurso foi algo muito especial, principalmente por ela ter passado por uma classe de ensino especial. A Andresa tinha muita dificuldade de ser alfabetizada, era uma aluna de uma sala especial até 2007. No ano passado ela foi inclusa em uma sala regular. Mas ela tem um dom para a arte que é fantástico, todos ficam admirados. Ela realmente mereceu esse premio, disse a coordenadora pedagógica Cleide Lopes Filetti.
Com o dinheiro que receberá, Andresa pretende abrir uma conta poupança e guardar o dinheiro para cursar futuramente uma faculdade. Eu quero fazer um curso de artes. Gosto de desenhar. Quem me ensinou a desenhar foram minha mãe e meu irmão mais velho; mas jamais imaginei que pudesse um dia ganhar um premio. Chorei muito quando recebi a notícia, afirmou a aluna.
Andresa mora na Cohab Antônio Brandini e tem mais quatro irmãos. Seu pai é pedreiro e sua mãe é doméstica, mas está desempregada. Lucimeire, mãe de Andresa, jamais achou que a filha pudesse ganhar um premio tão importante. A partir de agora, quer investir ainda mais na filha. Eu também gosto de desenhar, mas nunca ganhei nenhum premio. A partir de agora quero incentivar ainda mais minha filha nos estudos para que ela possa crescer e ter uma vida melhor, conclui Mesquita.
