Moradores do Paulistano cobram recuperação de asfalto

20 de Agosto de 2025

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Moradores do Paulistano cobram recuperação de asfalto
Passados quase quatro meses de um temporal que deixou casas alagadas e ruas deterioradas, moradores do bairro Paulistano ainda cobram da prefeitura o conserto dos estragos causados pela chuva.

Segundo Joana Virginia Boare Bolanhin, moradora da Rua Florisbela M. S. Freitas, várias reclamações foram realizadas, mas até o momento nada foi feito. Há meses seu marido é obrigado a deixar o carro estacionado do outro lado da rua porque não tem como guardar o carro na garagem, pois o asfalto cedeu e se formou uma cratera no local.

“Já estamos enjoados de reclamar eu já fui pessoalmente, mas a prefeitura diz que a responsabilidade é da empreiteira, a empreiteira diz que é da prefeitura. E nesse jogo de empurra-empurra eu continuo no prejuízo. Não vou pagar o carnê de asfalto enquanto não arrumarem isso aqui”, disse Joana.

A mesma reclamação faz o morador José Natalino Paulo, mas com uma diferença: ele pagou o valor do asfalto e sarjeta à vista - ao todo, R$ 1.730 mil. “É uma palhaçada isso o que estão fazendo, a gente procura andar direito, trazer as contas certinhas e olha aí o que a gente recebe. Essa semana o prefeito passou de carro aqui no bairro, mas não apeou não. Se eu já não gostava dele na outra administração agora nem se fala. Eu preferia a Ana Bim porque ela sim dava assistência para nós. Agora esse prefeito aí, o que ele fez até agora? E aquele show da Ivete Sangalo, que custou R$ 400 mil dos cofres da prefeitura? Para consertar a minha rua não tem dinheiro, mas para contratar um show desses tem? Ele deixou a Ivete Sangalo levar todo nosso dinheiro embora. Isso não está certo”, reclamou José.

Já o morador da Rua Ulisses C. de Campos, José Antônio Hernandes, disse que a prefeitura esteve no bairro consertando os estragos causados na sua rua, mas após três meses de constantes reclamações.

“Eu fui várias vezes reclamar na prefeitura. Os funcionários de lá vinham ao bairro, olhavam os estragos, mas não voltavam para consertar. Até que um dia eu cansei, fui lá e disse que se eles não fossem lá para arrumar que devolvessem meu dinheiro. Eles vieram, foi preciso 40 caminhões de terra para tapar a cratera que se formou em frente à minha casa. Mas esse serviço que eles estão fazendo não resolve nada, se não fizerem as galerias também. É tudo perdido”, afirmou.

A prefeitura foi procurada pelo CIDADÃO e informou que as obras de recuperação já foram iniciadas no local.