No sábado, 23, foi o secretário de Estado da Casa Civil do governo de São Paulo, Aloysio Nunes Ferreira Filho, que esteve em Fernandópolis para receber o título de cidadania do município o quinto que recebeu somente este ano.
Nesta sexta-feira, será a vez do ex-governador Geraldo Alckmin visitar a cidade, onde, segundo o prefeito Vilar, deve revelar uma bomba para Fernandópolis.
São os nomes cotados para a convenção tucana do próximo ano, que escolherá o candidato à sucessão de José Serra no governo do Estado. Tanto interesse se explica pelo fato de que o PSDB é franco favorito para vencer as eleições paulistas de 2010. O PT, concorrente mais forte, não dispõe no momento de um nome de peso, capaz de fazer frente ao tucanato de São Paulo.
O outro partido forte, o DEM, está em fase de lua-de-mel com o PSDB, e os planos do prefeito Gilberto Kassab aparentemente não passam (pelo menos por enquanto) pelo Palácio dos Bandeirantes.
Nesse tabuleiro, uma das peças mais importantes em termos regionais é o deputado Julio Semeghini, notório adepto de Alckmin, mas que mantém boas relações com a turma pró-Aloysio.
Mesmo que junho de 2010 a época das convenções ainda esteja longe, os dois políticos percorrem as bases, firmando acordos e alicerçando bases políticas. Fernandópolis, evidentemente, não foge à regra.