Museu de Fernandópolis será remodelado para trazer novidades

20 de Agosto de 2025

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Museu de Fernandópolis será remodelado para trazer novidades
Enganam-se os que pensam que museu é lugar de velharias. Uma nova proposta, a de um “museu vivo”, será implantada no Museu de Fernandópolis em breve. A iniciativa partiu do Centro de Documentações e Pesquisas da Fundação Educacional de Fernandópolis (FEF).

Para que esse projeto fosse viabilizado, foi preciso que a Prefeitura Municipal cedesse um salão que fica ao lado do Museu, onde funcionava a antiga Unidade Básica de Saúde da Brasilândia.

O local já foi cedido para o Museu, o curso de História da FEF colaborou elaborando um estudo da planta do local para fazer uma adequação desse espaço para a nova área que será criada no museu.

O projeto - que teve início há três anos – contempla algumas etapas. A primeira foi a criação da Associação dos Amigos do Museu, cuja mobilização partiu do curso de História da FEF. Em seguida foi realizada uma catalogação do acervo de peças existentes no museu, que ainda está em andamento. Com a transferência da UBS, o museu começou a ser ampliado e será dividido basicamente em dois ambientes:

• O primeiro abrigará a parte antiga do museu com peças antigas e de famílias tradicionais
• O segundo será destinado às exposições culturais, produções de alunos, exposição de discos antigos (denominado memória musical), entre outros.

“A concepção de museu que estabelecemos é a de um museu vivo. Por mais que ele tenha um acervo permanente, terá também um espaço que será destinado a exposições itinerantes. O estudo da obra já foi feito, existe uma verba e os engenheiros da Prefeitura já estão trabalhando. Acredito que até o final do ano a obra já esteja bastante adiantada”, acrescentou o coordenador e professor do curso de História da FEF, Humberto Perinelli Neto.

Após a implantação de todo o projeto, pretende-se elaborar junto à Diretoria Municipal de Educação ações educativas voltadas para o patrimônio público, para o cuidado com a preservação, conhecimento e reconhecimento da memória da cidade.

“O trabalho não será dado por terminado porque a gente colaborará com as exposições itinerantes e aquisição de novas peças através de campanhas junto aos meios de comunicação. Faremos também intermediações junto ao Governo para trazermos para o museu algumas exposições que já existem e que esse novo ambiente irá abrigar”, esclareceu Perinelli.

Também fazem parte desse projeto os professores do curso de História da FEF, Rosa Costa e Rosana Mininel, funcionários da prefeitura que trabalham no museu, alunos do curso de História – formando e egressos – além de voluntários.