Cinco vereadores (Rogério Chamel, Maiza Rio, Étore Baroni, Dorival Pântano e André Pessuto) votaram contra o Projeto de Resolução que objetivava o fim da dispensa de exigências regimentais para votação de projetos. A justificativa foi o receio de prejudicar projetos que realmente necessitem de regime de urgência.
A propositura era de autoria do vereador José Carlos Zambon e outros, e estabelecia que nenhum projeto poderia ser apreciado e votado em regime de urgência especial, ou por dispensa de exigências regimentais, na mesma sessão em que for recebido e/ou apresentado em expediente para leitura.
Junto com Zambon, votaram favoráveis ao projeto as vereadoras Neide Garcia, Candinha Nogueira e Creusa Nossa.
REI DA DISPENSA
O vereador Etore Baroni, líder do prefeito e portador de todos os projetos que vão para a Câmara sob o regime de dispensa de formalidades, se auto-intitulou o Rei da Dispensa e taxou a Legislatura anterior (2005/2008) de zelosa em excesso.
Embora tenha votado pela rejeição, o vereador Chamel reconheceu que existe uma cobrança geral pelo fim desse costume de aprovar a maioria dos projetos com dispensa de formalidades.
Maiza Rio, uma das maiores entusiastas da rejeição, declarou que tem medo de que a cidade perca alguma verba ou benefício por causa das formalidades legais na aprovação de projetos.
No final, vitória dos vereadores pró-rejeição, por 5 x 4. Na mesma sessão de terça-feira, 28 de abril, os vereadores aprovaram, pela já tradicional dispensa de formalidades, projeto que dispõe sobre reajuste de remuneração dos servidores públicos municipais e abono salarial.