A cada mês, a ACARF recolhe cerca de 20 mil quilos de material reciclável. A quantidade varia de acordo com o período do ano, segundo a presidente da associação, Rosa Maria Gonçalves de Oliveira.
Nos períodos festivos ou de férias escolares, o número de reciclados aumenta aproximadamente 30%. Segundo Rosa, o ano de 2008 foi um dos melhores para os catadores.
Já este ano, a crise financeira internacional também abalou o setor de recicláveis. Para não ficar no prejuízo, muitos catadores tiveram que dobrar a jornada de trabalho. A associação que começou em 2001 com 21 associados, hoje possui apenas sete.
Com a crise, muitos foram se desligando, outros tivemos que desligar da associação, só ficaram mesmo os mais antigos. Do que é arrecadado por mês, tiramos as despesas e fazemos o rateio, que é chamado de participação nos lucros, disse Oliveira.
Por mês, cada associado recebe cerca de R$ 450; antes da crise a ACARF chegou a pagar R$ 535. Dos sete associados, apenas um é do sexo masculino. De acordo com a presidente, as mulheres se mostram mais eficazes nesse trabalho. Os homens não rendem, fazem corpo mole para o trabalho; as mulheres são mais esforçadas, declarou Rosa.
Com projeto que a prefeitura pretende implantar, a ACARF espera poder ter mais lucro, oferecer mais empregos e passar a ter mais casas cadastradas para coletar lixo reciclável. Hoje a associação tem cadastro de apenas 200 casas.
Além dessas, os associados recolhem materiais no comércio. As residências são visitadas a casa 15 dias ou antes, se a pessoa desejar. As lojas são percorridas toda terça e sexta-feira. Os interessados em contribuir com o trabalho da ACARF através da coleta seletiva de materiais recicláveis podem ligar para o telefone (17) 3463-4606 e informar seu endereço, que os associados irão até o local para fazer a retirada sem nenhum custo.
A separação não precisa ser feita por material, basta separar o lixo do banheiro do restante que a ACARF se encarrega de fazer a devida separação em sua sede.
