Com delegações da China, Cingapura, Coreia do Sul, Índia, Indonésia, Filipinas, Japão, Malásia, Paquistão, Tailândia, Timor Leste e Vietnã, a Feicana/FeiBio 2009 sediou na última quarta-feira, dia 11, o Workshop Brasil-Ásia de Investimentos em Bioenergia, numa realização do ICOOI Instituto de Cooperação Internacional e a UDOP União dos Produtores de Bioenergia e apoio da BWP, Brasif e ApexBrasil.
Dentre os painéis que foram discutidos no Workshop destacaram-se o painel Brasil-Ásia: investimentos cooperação de bioenergia; Brasil-Ásia: perspectivas governamentais cooperação internacional em bioenergia; e uma rodada de negócios.
Participaram do painel sobre as perspectivas governamentais de bioenergia, o Embaixador Plenipotenciário do Timor Leste no Brasil, Domingos Francisco de Jesus de Sousa; o Cônsul Geral da Índia em São Paulo, Jeitendra Kumar Tripathi; o Conselheiro da Embaixada da R.S. do Vietnã, Tran Dung; o Ministro Conselheiro da Embaixada da República da Indinésia, Sahat Sitorus; e a Conselheira da Embaixada da República da Coreia, Dong Wong Park.
Luis Antonio Arakaki, diretor do Grupo Arakaki e da pasta de Desenvolvimento Sustentável de Fernandópolis, participou do evento e salientou a importância do mercado asiático para o Brasil enquanto exportador de etanol. Após o workshop, Arakaki acompanhou as delegações estrangeiras pelos stands da Feicana/Feibio, a maior feira de negócios do setor de energia.
Biocombustíveis
O coordenador de inteligência competitiva da Petrobras Biocombustíveis, Danny Aronson, palestrou sobre os investimentos da estatal na área dos biocombustíveis. A mesa de debates para este tema foi coordenada pelo co-ganhador do Prêmio Nobel da Paz em 2007, Sérgio Trindade.
Aronson anunciou investimentos da Petrobras Biocombustíveis na ordem de 2,4 bilhões de dólares, sendo 80% direcionado para a produção de etanol e os outros 20% para a produção de biodiesel.
Além desses investimentos o coordenador de inteligência da estatal destacou ainda que serão investidos outros 400 milhões de dólares em logística, através da Transpetro e 530 milhões de dólares em pesquisas em biocombustível, que inclui o etanol de 2ª geração. Esses investimentos devem ser totalizados até 2013.