Depois de três dias de trabalho no noroeste paulista, técnicos enviados pela União Européia para aferir as condições de criação, rastreabilidade e abate do gado brasileiro deixaram a região em direção ao Estado do Mato Grosso do Sul.
O grupo chegou ao Brasil no dia 20. No domingo, 25, os técnicos desembarcaram no aeroporto de São José do Rio Preto. No dia seguinte, passaram por Fernandópolis, onde se avistaram com autoridades da área sanitária, e promoveram inspeção nas instalações do Frigorífico Rodopa, de Santa Fé do Sul. As vistorias em fazendas de criação, porém, foram canceladas. A missão optou por promover a fiscalização em propriedades do MS, para ontem seguiu na terça-feira.
Os resultados só serão conhecidos através da divulgação do relatório final, o que deverá acontecer no próximo dia 2, em Brasília. Os criadores e empresários do setor da carne esperam que haja uma flexibilização nas regras para importação desde que houve a suspensão da compra da carne brasileira, por causa de um foco de febre aftosa surgido há três anos no Mato Grosso do Sul.
Apenas 773 propriedades estão autorizadas a exportar cane para a Comunidade Europeia. Elas têm cadastro no Sisbov (Sistema Brasileiro de Identificação Bovina e Bubalina).