No final do expediente desta quarta-feira, 14, o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes, determinou a soltura do publicitário Marcos Valério, preso desde 10 de outubro, quando a Polícia Federal desencadeou a chamada Operação Avalanche, cujo objetivo era desmantelar suposta quadrilha que teria se formado para desmoralizar dois fiscais da Fazenda do Estado de São Paulo.
A medida alcançou o advogado Rogério Lanza Tolentino, os delegados Silvio Salazar e Antonio Hadano e os agentes Daniel Ruiz balde e Paulo Endo. Marcos Valério estava detido em Tremembé (SP).
Gilmar Mendes sustentou a tese de que não haveria fundamentação concreta para as prisões, que, segundo ele, estariam estribadas em vagos termos.
Os envolvidos na Avalanche tiveram um pedido de habeas corpus rejeitado pelo Tribunal Regional Federal (TRF) no início da semana, sob a alegação de que, uma vez livres, os acusados poderiam atrapalhar as investigações. Todos são acusados de formação de quadrilha, cujo objetivo seria pressionar os dois fiscais que lavraram multa de R$ 105 milhões contra a Cervejaria Petrópolis, de propriedade de Walter Faria.
