Quadro de Merciol Viscardi é colocado no Teatro Municipal

20 de Agosto de 2025

Compartilhe -

Quadro de Merciol Viscardi é colocado no Teatro Municipal
O jornalista fernandopolense que dá nome ao Teatro de Fernandópolis recebeu mais uma homenagem na última

semana de 2008. Para imortalizar sua atuação no movimento cultural da cidade, motivo pelo qual o teatro leva

seu nome, um quadro-retrato foi afixado na sala de entrada do espaço cultural.

O quadro, doado pela família de Merciol Viscardi, foi pintado pela artista Ivani Saunders. A homenagem foi

organizada pela ex-diretora municipal de Cultura, Malu Mandarino. “Agora, a galeria de artistas da cidade que

possuímos está completa”, revela Malu, que acrescenta: “As pessoas precisam conhecer Merciol Viscardi e saber

o que ele fez pela cidade. Sua contribuição foi fundamental para o desenvolvimento cultural de Fernandópolis”.

Merciol Viscardi, o “Lolo” – (1953 – 1997) nasceu em Fernandópolis, filho de Natividade e Dionísio Viscardi.

Formado em Jornalismo pela Universidade de São Paulo, Merciol participou – como organizador, promotor e até

produtor – de diversos movimentos estudantis, políticos, comunitários e artístico-culturais na década de 70,

em Fernandópolis. Essas ações, entre outras conquistas, culminaram na criação da Casa de Cultura,

transformada, hoje, nesse Centro Cultural.
Entre 1973 e 1976, “Lolo” foi diretor de divulgação da AFA – Associação Fernandópolis Acadêmica – entidade

que congregava os universitários de Fernandópolis e organizava a Semana Universitária, promoção que trazia à

cidade grandes shows, palestras, feiras de arte e literatura e espetáculos teatrais, entre outros eventos.
Como jornalista e pensador, Merciol escreveu em diversos jornais de Fernandópolis, no “Jornal Dia e Noite” e

“O Patalogista” de S. J. do Rio Preto, em “A Razão” do Rio de Janeiro, no “Jornal de Paranaíba” de

Paranaíba-MS, entre outros.

Além dos trabalhos jornalísticos, Merciol publicou, em 1985, pela Comunic’Arte/Mirante Editorial, o livro

“Coletânea de Artigos”. Nesta obra, diz o jornalista: “Quando a gente acredita numa coisa, faz uma coisa com

convicção e amor, essa coisa nunca morre. A chama se mantém acesa, nós passamos, mas nossas idéias

permanecem”.