O forte temporal que assolou a Região Noroeste do Estado de São Paulo no final da tarde de quarta-feira, 10, provocou estragos e acidentes. Rajadas de vento de até 57 km/h anunciaram a volta da chuva após uma semana de tempo seco.
Em Fernandópolis, o Palácio 22 de Maio, que é a sede da Câmara Municipal, foi completamente inundado. O carpete ficou encharcado, documentos foram destruídos. Até a Bíblia que tradicionalmente descansa na mesa diretora foi danificada. Ademir de Almeida, presidente do Legislativo, estava em São Paulo, onde soube do ocorrido.
Na quarta-feira, os sensores da UNESP apontaram aumento da velocidade do vento vindo da região sul ao redor das 16 horas e 45 minutos, acompanhado de uma chuva de 18 mm, com duração de pouco mais de meia hora.
A força da chuva e do vento derrubou árvores, placas comerciais e várias casas foram destelhadas, obrigando à uma imediata mobilização dos diferentes órgãos públicos.
Apesar dos imprevistos, as precipitações são bem vindas na região, uma vez que a umidade relativa do ar média durante quase todo o mês esteve abaixa da considerada ideal (60%). A umidade mais baixa de dezembro foi registrada no dia 6, último sábado, com 22,3%.
Com as chuvas a qualidade do ar é melhorada, fazendo com que a umidade de 52,5%, da terça-feira, aumentasse para 66,3%, na quarta-feira.
Os benefícios da chuva são inúmeros, sobretudo para a agricultura, que estava à espera de mais água neste final de ano, principalmente para suprir as necessidades das culturas recém-plantadas, pois a semente após iniciar sua germinação pode morrer com a falta de umidade no solo
O mês de dezembro começou com as temperaturas elevadas na região noroeste paulista, com a população sentindo na pele os efeitos do calor intenso. A temperatura média do ar nessa primeira semana de dezembro é de 27.1°C, com temperatura máxima registrada de 37,4ºC na última terça-feira, dia 09.