Um visitante recém-chegado a Fernandópolis, que aparecesse na Câmara na terça-feira, jamais perceberia que há uma Comissão Processante contra a prefeita Ana Bim em curso.
Depois que o Tribunal de Justiça concedeu liminar no mandado de segurança interposto pelos advogados da prefeita, os vereadores evitaram discretamente o assunto. Só alguns jornalistas, na sala de imprensa, chegaram a conversar sobre o tema.
Um boato correu o Palácio 22 de Maio desde antes da sessão, dando conta que adversários do presidente da Câmara, Ademir de Almeida, estariam preparando uma representação contra ele, por causa do gasto extra de R$ 6 mil para a contratação do escritório de advocacia de Sérgio Guimarães, especialmente para assessorar juridicamente a CP criada contra a prefeita.
No entendimento dos adversários de Ademir, o gasto não se justifica, já que a Câmara tem advogado contratado Ricardo Franco de Almeida que recebe cerca de R$ 3,5 mil mensais. Ademir não comentou o boato.
ALUNOS
Os vereadores eleitos em 5 de outubro, e que não têm assento na Câmara, continuam comparecendo às sessões, para aprender, como dizem. Na terça-feira, Candinha, Creuza Nossa, Dorival Pântano e André Pessuto estiveram no Legislativo. A vereadora Maiza Rio saudou as duas futuras colegas, mas se esqueceu de citar Pântano e Pessuto.
No final da sessão, Maiza foi cobrada por isso, em tom de brincadeira. Um amigo chegou a dizer que ela pretendia implantar o movimento feminista na Câmara. Embaraçada, a vereadora disse que não havia notado a presença dos outros dois.