Desde 2005 o Poder Judiciário, em parceria com o Conselho Tutelar, OAB e as Polícias Civil e Militar, vem realizando em Fernandópolis blitzes no intuito de flagrar crianças e adolescentes em situação de risco.
Na noite da sexta-feira, dia 24 de outubro, foi realizada a quarta blitz deste ano. Capitaneada pelo Juiz da Vara da Infância e Juventude da Comarca de Fernandópolis, Evandro Pelarin, a ação se baseou no mandado judicial expedido no dia 30 de junho, onde diz que crianças e adolescentes flagrados em situação de risco após as 23 horas, até o mês de outubro, devem ser encaminhados à sede do Conselho Tutelar para que sejam aplicadas medidas previstas no Estatuto da Criança e do Adolescente.
O shopping center e a Avenida Expedicionários Brasileiros foram o foco da ação, que ao todo recolheu 16 menores, com idades entre 11 e 15 anos.
Um dos menores apreendidos na avenida, de 15 anos, estava cumprindo a medida sócio-educativa Liberdade Assistida e não poderia estar na rua após às 22h00, principalmente desacompanhado, explicou a conselheira tutelar Célia Mafra. Segundo Pelarin, o adolescente em questão foi solto há dez dias, após ter passado 44 dias na Febem, por ter sido pego com mais outros três portando 54 pedras de crack.
Os pais dos menores foram chamados na sede do Conselho Tutelar, onde receberam orientação do juiz e conselheiros. Seis menores foram conduzidos pelos conselheiros até suas residências pelo fato de que seus pais não possuíam telefone para serem localizados.
Segundo os pais que foram buscar seus filhos, o trabalho desenvolvido por Pelarin e pelo Consleho Tutelar é de fundamental importância para que a ordem seja estabelecida na cidade.