Cansado, pesando cinco quilos a menos, o médico Luiz Henrique Semeghini chegou de volta à sua residência às 15h40 desta terça-feira, 14, depois de permanecer preso por doze dias na cadeia pública de Estrela DOeste, a 18 km de Fernandópolis.
Semeghini deixou o presídio depois que a Segunda Câmara de Direito Criminal do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo concedeu liminar em sede de habeas corpus impetrado pelo advogado João dos Santos Gomes Filho. O médico havia sido condenado pelo Tribunal do Júri no último dia 2 de outubro a 16 anos e 4 meses de prisão, por ter matado a tiros sua mulher, Simone Maldonado Semeghini, em outubro de 2000.
A decisão do TJ foi baseada no fato de que o réu reúne as condições processuais para recorrer da sentença em liberdade, condição que desfrutou nos últimos anos do curso do processo. O relator Francisco Orlando determinou que a autoridade coatora no caso, a Justiça Pública da comarca de Fernandópolis fosse comunicada do contramandado de prisão. O alvará de soltura foi cumprido por volta das 15h.
Por orientação de seu advogado, Semeghini, por ora, não vai falar à imprensa. Apenas deixou escapar que estava com saudades da mãe e dos filhos.