O júri popular a que seria submetido nesta quinta-feira o advogado Edilberto Donizete Pinato, acusado de matar a tiros o engenheiro José Carlos de Lemos, em 25 de novembro de 2002, foi adiado para o dia 30 de outubro.
Alberto Zacharias Toron, o advogado de Pinato, havia requerido o adiamento do julgamento, em razão de ser o 9 de outubro o Yom Kippur (Dia do Perdão, no calendário judaico). Toron professa o judaísmo.
O juiz Vinicius Castrequini Bufulin indeferiu o pedido, alegando que o Estado brasileiro é laico, não se podendo alterar o funcionamento do serviço público por razões religiosas.
Em face do indeferimento, Toron impetrou habeas corpus no Tribunal de Justiça, onde conseguiu o adiamento.
O réu responderá por homicídio simples, uma vez que as qualificadoras de motivo torpe e recurso que dificultou a defesa foram afastadas, por decisão da Corte Superior. É provável que a defesa defenda as teses da legítima defesa e violenta emoção, combinadas.