Uma explosão ocorrida ontem, por volta das 13h45, em uma fábrica clandestina de fogos de artifício, situada no bairro Coester, deixou um rapaz de 22 anos, Nilson Martins de Arruda, gravemente ferido.
Segundo informações do tenente da Polícia Militar Wilson Cardoso Júnior, a fábrica clandestina funcionava nos fundos da casa da vítima. No mesmo local também foram encontrados cerca de 50 kg de alumínio claro e 40 kg de clorato de potássio, que provavelmente seriam usados para confeccionar rojões e cascatas de fogos de artifícios.
De acordo com o comerciante e cabo pirotécnico Ubirajara de Paula, que estava presente no local, a explosão pode ter sido ocasionada devido ao manuseio incorreto dos produtos. Agora fica ruim pra gente que tem comércio nesta mesma área, porque o pessoal fica com medo. Mas o que provavelmente deve ter ocorrido foi um erro na hora do manuseio, porque depois de pronto não explode, disse Ubirajara.
Segundo relato de vizinhos que tentaram ajudar a vítima após a explosão, o corpo de Nilson ficou totalmente queimado. Quando ouvi a explosão fui até lá tentar ajudá-lo, mas não teve jeito, pois seu corpo estava pegando fogo e derretia junto com a roupa, disse Vanderlei Rafael da Silva, 55.
Até o fechamento desta edição, a Santa Casa de Fernandópolis tentava junto à Central de Vagas de São José de Rio Preto a transferência de Arruda para um hospital especializado em queimados.