Depois de um período de queda nas duas primeiras semanas de setembro, a arroba do boi gordo reagiu e tende a se manter no patamar de R$ 91, alcançado para os contratos com vencimento em outubro.
Especula-se que a alta se deveria à recente valorização do dólar, que chegou a R$ 1,95 na semana passada. Todavia, a moeda norte-americana já voltou a perder força. As escalas dos frigoríficos, incompletas, forçam a reação do preço do produto.
O gado confinado deve entrar no mercado nos próximos dias, o que, em tese, deve produzir uma estabilização.
Os preços do bezerro continuam altos: em Araçatuba, está cotado a R$ 747. A cabeça do boi magro chega a R$ 1.075,00 na região de Presidente Prudente. No Triângulo Mineiro, o preço do boi magro gira em torno de R$ 1,1 mil, e no Mato Grosso do Sul alcança R$ 1,08 mil.
O abate de matrizes, que marcou a pecuária brasileira nos últimos 15 anos, é apontado como o grande vilão do fenômeno da alta da carne.
