Temperaturas chegam a 38,2ºC e umidade relativa é crítica no noroeste

20 de Agosto de 2025

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Temperaturas chegam a 38,2ºC e umidade relativa é crítica no noroeste
A umidade relativa do ar continua preocupante no noroeste paulista. A primeira semana de setembro apresentou uma umidade média de 33%, a máxima não ultrapassou 74% e a mínima atingiu 13,4% na última terça-feira.

A massa de ar seco, associada à circulação do sistema de alta pressão, influencia as condições de tempo no Estado de São Paulo, mantendo o céu com poucas nuvens e com baixos índices de umidade.

Em 2007, o mês de setembro apresentou uma umidade relativa do ar média de 40%. Os anos de 2005 e 2006 tiveram melhor índice, estando próximo ao ideal de 60%, apenas em 2004 a média do mês apresentou índice ainda mais baixo, com 38%.

A população sente as conseqüências da baixa qualidade do ar, tendo problemas respiratórios agravados, além da pele e garganta seca. Nesse período é essencial a ingestão de diária de líquidos, manter os ambientes umidificados, evitar exercícios físicos no período de 10h e 16h, quando a umidade do ar tende a ser menor.

O mês de setembro tem uma expectativa de chuva de 65 mm, de acordo com dados históricos da Área de Hidráulica e Irrigação UNESP Ilha Solteira. Entretanto esse volume de chuva está associado com a entrada da primavera que só terá início no dia 22 de setembro às 12 horas e 44 minutos, desta forma há um longo período seco pela frente.
A última chuva registrada que apresentou precipitação superior a 10 mm, ocorreu no dia 30 de abril com 14,2 mm, somando 98 dias sem chuva.

O inverno no noroeste paulista além de seco apresenta altas temperaturas. Os termômetros apontaram uma média de 27,7 ºC nesta semana, com máxima atingindo 38,2ºC na quinta-feira, sendo essa a maior temperatura do ano de 2008.

A velocidade do vento apresentou uma média de 6,5 km/h nesta semana, apresentando rajadas de vento na quarta-feira de até 27 km/h.

O valor de evapotranspiração médio da semana foi de 5,6 mm/dia, representando a quantidade de água que deveria ser reposta para as culturas através da irrigação, já que não há chuva de importância agronômica há 98 dias. A perda de água por transpiração e evaporação da água do solo atinge altos valores neste período, chegando a ser registrado uma evapotranspiração de 6,2 mm na última quarta-feira.