Empresas de Fernandópolis comprovam: vale a pena contratar jovens aprendizes

20 de Agosto de 2025

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Empresas de Fernandópolis comprovam: vale a pena contratar jovens aprendizes
“Quando conversamos com empresários para que contratem jovens aprendizes, não queremos que eles o façam apenas por uma questão obrigatória ou por caridade. É importante que o jovem seja um bom funcionário, bem qualificado, que contribua para o crescimento da empresa. Só assim ganham todos: o aprendiz, que está em início de carreira e a empresa, que inclui em seu quadro de funcionários um trabalhador interessado e que ajude no desenvolvimento da empresa. É com este intuito que o CAEFA trabalha.” É assim que Sandra Moreira, assistente social do CAEFA (Centro de Apoio à Educação e Formação do Adolescente) define a relação entre aprendizes e empresas em Fernandópolis atualmente.
E por meio de entrevistas em diversas empresas foi fácil comprovar que a assistente social tem razão e que esta parceria funciona na prática. Um ótimo exemplo é a Ciplafe, indústria de móveis de aço que possui atualmente 21 jovens aprendizes em seu quadro de colaboradores. Segundo Nilson Petini, gerente de produção da empresa, o grande número de adolescentes contratados já mostra, em si, que ter jovens na linha de produção vale a pena.
“Sempre contratamos jovens aprendizes e dos que já passaram por aqui, dez já foram efetivados depois de completarem a etapa para aprendizes. A grande vantagem que sentimos em contratar um jovem capacitado pelo CAEFA é que ele já chega à empresa com uma base, sabe como se portar no ambiente de trabalho, está apto para o trabalho realmente. E assim como todo funcionário da Ciplafe, eles são cobrados quanto à produção e ao rendimento. E têm correspondido muito bem às nossas expectativas”, afirma Petini.
Ainda no setor da indústria, a equipe das Confecções V2 também comprova as vantagens na contratação de jovens aprendizes. De acordo com Ângela Cristina Covizzi Gonçalves, psicóloga e responsável pelo departamento de Recursos Humanos da V2, os adolescentes do CAEFA conseguem atingir as metas estabelecidas e se enquadram em vários setores da empresa, tanto no setor administrativo quanto no acabamento manual e embalagem das roupas. “Hoje temos oito jovens conosco. E estamos muito satisfeitos com o trabalho deles e com o apoio que o CAEFA nos oferece. Toda vez que precisamos deles, estão muito prontos a nos atender”, declara a psicóloga.
No comércio, a loja Pernambucanas é um exemplo de empresa que busca o CAEFA como referência de boa indicação de funcionários. “Só para se ter uma idéia, efetivamos como vendedores os dois aprendizes que tínhamos aqui e solicitamos mais dois ao CAEFA. Vale muito a pena investir na contratação desses jovens porque o CAEFA já faz todo o trabalho de preparação desse adolescente antes de inseri-lo no mercado de trabalho. Aqui na loja, só lapidamos e orientamos quanto aos procedimentos específicos da empresa. Não há melhor caminho para a contratação de mão-de-obra jovem”, disse César Alexandre Duzzi, gerente da Pernambucanas em Fernandópolis.
Na Secol Materiais para Construção, a equipe também compartilha da mesma opinião. Para Rinaldo Assunção Fontana, gerente administrativo da loja, a possibilidade de moldar o jovem dentro da filosofia de trabalho da empresa também é uma vantagem na contratação de aprendizes. “Eles já vem com uma boa base do CAEFA. E como têm muita vontade de trabalhar, aprendem rápido. Na loja, passam por diversos setores e logo adquirem a experiência que precisamos para que a empresa cresça e melhore seus serviços cada vez mais. Estamos muito satisfeitos e realmente vale a pena contratar um jovem aprendiz”, afirma.
Para os jovens, a oportunidade de integrarem equipes como as descritas acima é única. “Seria muito difícil que eu pudesse ajudar minha família financeiramente e começar a trabalhar em uma empresa como a Secol se não fosse o CAEFA. Aqui já aprendi muito, principalmente como trabalhar em equipe e já posso ver um futuro promissor na minha carreira”, conta Alessandro Luiz Cabreira, 17, aprendiz da Secol.
Douglas Rubinei Alves Ferreira, 16, já pensa em seguir carreira dentro da empresa que lhe deu a chance do primeiro emprego. “Aqui na Secol posso seguir várias áreas. É um ambiente muito bom de trabalhar, a equipe é como uma família e temos espaço para crescer profissionalmente. Sem essa primeira oportunidade, eu não poderia fazer esses planos”, disse.