A avó materna de G., de sete anos de idade, a menor cuja mãe, D.A.S., a deixou trancada em casa por quatro dias enquanto viajava a São Paulo com o namorado, pediu à Justiça de Fernandópolis a guarda da neta. A decisão caberá ao juiz Evandro Pelarin, da Vara da Infância e Juventude.
Também o pai de G., que mora na Bahia, tem 28 anos de idade e possui a guarda do outro filho do casal, um menino de seis anos, quer levar a filha para o Nordeste. G.S. diz que tem muita saudade da filha e que tem condições de lhe dar toda assistência.
Por outro lado, o pedreiro E.J.M., de 42 anos, pai da filha caçula de D.A.S., garantiu que reivindicará a guarda da menina de três anos. Espero que o juiz decida logo, disse.
As duas garotas estão na Associação Nosso Lar, conhecida como Orfanato, cuja presidente é Suzi Ferrarezi. Na última sexta-feira, a presidente garantiu que as crianças estão sendo assistidas por profissionais especializados e integradas com outras crianças.
Enquanto isso, D.A.S. permanece detida da cadeia pública feminina de Meridiano. No primeiro dia de prisão, ela foi colocada no gelo pelas outras detentas. Em sua defesa, D.A.S. alega que G. é uma garota muito esperta e que lhe dissera para ir para a casa da tia.
