Celso Rola é casado com Lúcia Beppu Rola há quase 17 anos e tiveram dois filhos: Daniel, que completará 16 anos na próxima segunda-feira, e Caio, de 14. Seria um quadro familiar comum em Fernandópolis se não fosse por um detalhe que faz toda a diferença: a estrutura familiar.
Para essa família o dia dos pais é todo dia, no respeito que construíram juntos. Celso conta que quando seus filhos eram crianças eles passavam muito tempo juntos, e esse costume prevaleceu com o passar dos anos.
Daniel diz adorar a presença do pai em suas atividades: Ele foi o nosso maior incentivador. Nos apoiou quando resolvemos seguir o rumo da música, comprou violão, guitarra, incentivou a fazer aulas de violão e canto e sempre fez questão de estar junto, acompanhando de perto, diz. Caio ainda acrescenta: Nosso pai sempre nos acompanhou, há quem diga que isso é caretice, mas é claro que não! Além disso, nos ajudava a carregar os instrumentos quando íamos tocar em algum lugar, sem reclamar. E Celso responde brincando: Ah, mas levar para fazer coisas legais é muito bom.
Celso diz que sempre deu liberdade aos filhos para fazer o que quisessem, mas sempre dentro de diretrizes básicas de educação. Obrigação é obrigação. Tem hora para estudar, para a banda e para o teatro. Mas isso nunca com horários marcados, apenas sabem de suas responsabilidades, explica.
Para Daniel, o que falta da parte dos filhos para com os pais é respeito. Tem gente da nossa idade que trata pai e mãe como quer, grita, faz birra. Isso é horrível, ressalta.
Já Celso acha que o que falta nos pais é acompanhamento. Saber quem são os amigos, passar algumas noites em claro para acompanhar os filhos e ser franco um com o outro. Se o pai gosta mesmo do filho, jamais achará isso um fardo. Os filhos precisam de uma referência.
O meu pai me ensinou que é muito importante saber administrar a vida, saber se virar, conta Daniel. Para que no futuro a gente não fique perdido sem saber o que fazer, acrescenta Caio.
Meus filhos são muito maduros para a idade que têm, cresceram, criaram independência e querem voar muito rápido. Infelizmente sabemos que filhos são livres e que não ficarão para sempre com a gente, diz Celso com orgulho dos filhos que tem.