Carlos Alberto Rodrigues de Lima, natural de Fernandópolis, tem 45 anos, é casado com Miriam e tem um filho de 3 anos, Lucas. Formado em Farmácia e Bioquímica, Lima ingressou no PT depois de se destacar em Fernandópolis e região como coordenador do projeto do Pólo Logístico de Água Vermelha (Porto Intermodal). Defensor ferrenho de mudanças na mentalidade administrativa, Lima quer criar mecanismos regionais para incrementar o progresso do Noroeste Paulista.
1)Que medidas concretas o sr. pretende tomar, se eleito, para aumentar a oferta de empregos no município de Fernandópolis?
R: Utilizarei todo o meu conhecimento e relacionamento adquirido de vivências internacionais e nacionais promovendo uma revolução nas políticas de desenvolvimento para transformar nossa realidade. Essas políticas estarão voltadas para atitudes positivas e descentralizadoras tais como:
- Foco nas mais de 500 micro e pequenas empresas locais, na busca de novos mercados, desoneração tributária e alocação de espaços físicos adequados, bem como o fomento ao comércio internacional.
- Na agricultura foco no desenvolvimento dos produtos lácteos gerando valor agregado aos commodities e o incremento da indústria artesanal.
No setor de produtos artesanais, a promoção e difusão com abertura dos mercados internacionais.
- Na área de desenvolvimento, foco nos terminais intermodais do Pólo Logístico de Água Vermelha, com ênfase ao desenvolvimento dos terminais de armazenagem, transbordo e estações de carregamento, terminal de captação de etanol (base da Petrobrás) ligando duto, ferrovia e terminais e ferrovia Norte-Sul.
Com essas atitudes estaremos abrindo diretamente mais de 5 mil vagas de emprego em nossa cidade.
2)O trânsito de Fernandópolis está á beira do caos. Qual é a sua proposta para solucionar a questão?
R: A idéia é a execução de um plano de engenharia de tráfego contemplando a ampliação e sincronização dos semáforos centrais, aumento da área útil de tráfego nas vias expressas e a criação da ciclomotovia Norte-Sul, Leste Oeste (Estação-Exposição e Brasilândia-Parque Industrial), colocação de câmeras de vídeo nas principais vias para monitoramento, criação de rotatórias nas intersecções, e incrementar a educação para o trânsito, com a criação da cidade mirim.
3)Partindo da premissa de que um governo municipal precisa ter bom relacionamento nas esferas estadual e federal, como o senhor vai lidar com isso? Quais são os seus trunfos políticos nessas esferas?
R: Pretendo ampliar a atuação junto aos governos federal e estadual, desenvolvendo relacionamento mais estreito, contínuo e permanente, com o objetivo de aumentar as fontes de financiamento aos nossos projetos. Pretendemos ampliar a base de parlamentares (deputados), fomentando assim a captação de recursos para implantação de infra-estrutura a custo zero para a população. A dura realidade é que sobram recursos, principalmente em nível federal, e faltam projetos. Eu, com a abundância de projetos, irei em busca dos recursos. Afinal, sou candidato pelo partido do governo federal e conseqüentemente do presidente Lula, que tem dado uma atenção especial à nossa cidade e região, principalmente no projeto do Pólo Logístico de Água Vermelha.
4) Na hipótese de vencer a eleição e fazer minoria na Câmara Municipal, qual será sua atitude em relação aos vereadores?
R: Confio na renovação a na competência do exercício do Poder Legislativo em prol do desenvolvimento de nossa querida Fernandópolis. Eu, pela característica de aglutinador, tenho a certeza de que estaremos em sintonia para promover um futuro digno para esta cidade.
5)Que providências o senhor pretende tomar para diminuir a carga tributária municipal que incide sobre a população carente?
R: A criação do Conselho Tributário, com o objetivo de promover desoneração do sistema. A ampliação da base de arrecadação se dará naturalmente, com o crescimento das empresas locais e das novas empresas que se instalarão por conta dos terminais do Pólo Logístico.
6) Quais são as deficiências existentes na área da saúde em Fernandópolis, atualmente? Quais são os seus planos para resolver esses problemas?
R: É inadmissível que uma cidade com toda a estrutura educacional que tem, incluindo faculdades como de medicina, enfermagem, farmácia, fisioterapia, psicologia, entre outras, se encontre na atual situação. Com todo esse potencial humano à disposição, basta vontade política e descentralização do poder para promover uma revolução na saúde pública do município. O sistema público municipal está em colapso. Situações pré-epidêmicas como: dengue, hepatite e recentemente o susto com a perspectiva de surto de febre amarela, fazem crer que a deficiência é grande por conta da falta de uma política de resultados positivos. Faltam exames complementares, a central de regulação de encaminhamento não funciona adequadamente, estamos encaminhando pacientes para Votuporanga, enquanto deveríamos ter estrutura de atendimento local. Os profissionais e prestadores estão insatisfeitos e o sistema de disponibilização de guias SUS, IAMSPE e outros, são insuficientes para o atendimento da população. Como prefeito, executaria ampliação das cotas de atendimento, credenciamento da Santa Casa como Hospital Escola, ampliação do Consórcio Intermunicipal, criação de CRH (Centro de Reprodução Humana) para atendimento de jovens e adultos de ambos os sexos com serviço completo de atendimento de consultas e exames complementares. Ampliação do atendimento do pronto socorro. Busca de recursos e ampliação do atendimento ambulatorial e cirúrgico do hospital da AVCC, incluindo aqui o credenciamento SUS.
7) Dados do IPRS (Índice Paulista de Responsabilidade Social) e do IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) apontam que a região de São José do Rio Preto está em primeiro lugar no estado; e, nessa região, a cidade que oferece melhores condições de vida é justamente Fernandópolis. Como capitalizar isso para atrair investidores?
R: Isso é muito positivo para enaltecer a qualidade de vida de nossa cidade, mas os dados não traduzem a falta de emprego, a renda precária, perspectiva e de oportunidade para nossos jovens. Atrairia investidores oferecendo a abundância de talentos, de jovens empreendedores e de mecanismos de suporte para mercados. A tecnologia disponível em nossas universidades e a abertura política para capitalizar desenvolvimento e empregos para nossa população.
8) Sua administração pretende assegurar recursos no orçamento municipal para a consecução de políticas públicas voltadas à criança e ao adolescente? Quais são seus projetos voltados para esse campo?
R: Sim, assegurando repasses automáticos sobre a arrecadação, facilitando o desenvolvimento das entidades que atuam em projetos de inclusão social. Isso se faz necessário porque as entidades já fazem seu papel fiscalizador e corretivo, portanto necessitam de liberdade e condições para a atuação. Sendo assim, necessitamos de fomento a atividades esportivas, profissionais e educacionais, no sentido de amparar o trabalho das entidades. Um bom exemplo dessa idéia é a corporação musical, que hoje agrega valores sociais e humanos, promovendo assim o verdadeiro desenvolvimento social. Toda idéia de amparo e formação da criança e do adolescente, base da nossa sociedade, deverá merecer atenção especial, incluindo lazer e cidadania.