A atual prefeita de Fernandópolis (assumiu em 6 de fevereiro de 2006, em virtude do falecimento de Rui Okuma), Ana Maria Matoso Bim, natural do Rio de Janeiro, 54 anos, casada com o médico Avenor Bim, fez Ciências Sociais no Rio de Janeiro, Geografia em Jales e Serviço Social em São José do Rio Preto. Em 1988, elegeu-se vereadora em Fernandópolis, com a maior votação, e foi a primeira mulher a assumir cadeira na Câmara. Ana é do PDT Partido Democrático Trabalhista.
1) Que medidas concretas o (a) Sr (a) pretende tomar, se eleito, para aumentar a oferta de empregos no município de Fernandópolis?
R: Já tomamos providências concretas com a aquisição de uma área para o novo parque industrial que deverá abrigar de 40 a 50 empresas, atendendo o empreendedor local e buscando novos empreendedores. Nosso objetivo agora é criar condições para que as empresas possam se instalar. Queremos ainda concretizar a desburocratização da documentação exigida para abertura de novas empresas gerando condições para que o empresário que atua na informalidade possa se consolidar perante a sociedade. Criaremos programas de incentivos, principalmente tributários, com a alteração da lei do Prodeic já existente, atrelando a isenção parcial de encargos mediante vagas oferecidas pelas empresas, proporcionando assim, crescimento das mesmas.
2) O trânsito de Fernandópolis está à beira do caos. Qual é a sua proposta para solucionar a questão?
R: O trânsito em Fernandópolis não está a beira de um caos, haja visto que muito já foi feito nos últimos dois anos. Instalação de novos semáforos, modificações na malha viária da cidade com a alteração do sentido de ruas, diminuindo o risco de acidentes e aumentando a fluidez. Aliado ao trabalho de alterações no trânsito, intensificação da sinalização de ruas e avenidas, recuperação e instalação de placas de trânsito e treinamento de funcionários. Toda a sinalização da malha urbana de ruas e avenidas, desde as periféricas até as centrais foi refeita. Aproximadamente 300 placas de regulamentação de vias e 15 indicativas foram recuperadas e instaladas e placas de regulamentação de velocidade foram fixadas nas principais avenidas da cidade em intervalos de 200 a 300 metros de distância. Ainda há muito a ser feito, dando continuidade as ações já implantadas e com novos projetos.
3) Partindo da premissa de que um governo municipal precisa ter bom relacionamento nas esferas estadual e federal, como o (a) Sr (a) vai lidar com isso? Quais são os seus trunfos políticos nessas esferas?
R: Nunca um governo municipal teve tão bom relacionamento com os governos estadual e federal, o que podemos observar através do tão expressivo montante de convênios firmados nesta administração, destinados por diversos deputados de diversos partidos. O objetivo é ampliar os relacionamentos e por conseqüência buscar os recursos necessários para atender o desenvolvimento econômico e social do município.
4) Na hipótese de vencer a eleição e fazer minoria na Câmara Municipal, qual será sua atitude em relação aos vereadores?
R: No nosso governo trabalhamos com a minoria na Câmara Municipal e podemos dizer que ambos os poderes, Legislativo e Executivo demonstraram ter como prioridade na execução de suas funções o interesse da população. Da mesma forma, caso a situação permaneça, continuaremos nos esforçando para manter o bom relacionamento entre os poderes, pensando no melhor para o município.
5) Que providências o (a) Sr (a) pretende tomar para diminuir a carga tributária municipal que incide sobre a população carente?
R: Providências neste sentido já foram tomadas através de dilatação de prazos para pagamentos de Contribuição de Melhorias, bem como a aplicação de reajuste nunca acima do Índice Inflacionário e permitido pela Lei de Responsabilidade Fiscal.
Estudos estão sendo feitos, observando a legalidade, com o objetivo de contemplar a população carente com a possibilidade de desconto no IPTU com a comprovação da devida carência.
6) Quais são as deficiências existentes na área da saúde em Fernandópolis, atualmente? Quais são os seus planos para resolver esses problemas?
R: Os avanços na área da saúde são evidentes na gestão 2005/2008 e serão implantadas e implementadas muitas outras ações para superar os altos índices já alcançados. Será ampliada toda a rede de saúde, com modernidade, informatização integrada, rapidez, resolutividade e humanização.
7) Dados do IPRS Índice Paulista de Responsabilidade Social e do IDH Índice de Desenvolvimento Humano apontam que a região de São José do Rio Preto está em primeiro lugar no Estado; e, nessa região, a cidade que oferece melhores condições de vida é justamente Fernandópolis. Como capitalizar isso para atrair investidores?
R: Através de uma grande campanha de Marketing explorando justamente os pontos que fizeram de Fernandópolis ser escolhida como a melhor cidade para se viver.
8) Sua administração pretende assegurar recursos no orçamento municipal para a consecução de políticas públicas voltadas à criança e ao adolescente? Quais são seus projetos para esse campo?
R: A atual administração já assegura no orçamento recursos para políticas voltadas para a criança e ao adolescente através do CMDCA (Conselho Municipal dos Direitos da Criança e Adolescente), CRAS (Centro de Referência e Assistência Social), CREAS (Centro de Referência Especializado de Assistência Social), Sentinela, Conselho Tutelar e outros, totalizando um investimento na ordem de R$ 300.000,00 (trezentos mil reais), com planos para os próximos orçamentos de um aumento no mínimo de 30% para criação de novos projetos, além de implementação e otimização dos já existentes.
Dentre os projetos destacamos: Bem Te Vi, e Casa Abrigo para adolescentes não infratoras, e sim em situação de risco, ou que sofreram algum abuso.
Outros CRAS também serão implantados em bairros carentes, bem como no distrito de Brasitânia.
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Carlos Lima estréia na política e prega renovação de nomes e idéias
Carlos Alberto Rodrigues de Lima, natural de Fernandópolis, tem 45 anos, é casado com Miriam e tem um filho de 3 anos, Lucas. Formado em Farmácia e Bioquímica, Lima ingressou no PT depois de se destacar em Fernandópolis e região como coordenador do projeto do Pólo Logístico de Água Vermelha (Porto Intermodal). Defensor ferrenho de mudanças na mentalidade administrativa, Lima quer criar mecanismos regionais para incrementar o progresso do Noroeste Paulista.
1)Que medidas concretas o sr. pretende tomar, se eleito, para aumentar a oferta de empregos no município de Fernandópolis?
R: Utilizarei todo o meu conhecimento e relacionamento adquirido de vivências internacionais e nacionais promovendo uma revolução nas políticas de desenvolvimento para transformar nossa realidade. Essas políticas estarão voltadas para atitudes positivas e descentralizadoras tais como:
- Foco nas mais de 500 micro e pequenas empresas locais, na busca de novos mercados, desoneração tributária e alocação de espaços físicos adequados, bem como o fomento ao comércio internacional.
- Na agricultura foco no desenvolvimento dos produtos lácteos gerando valor agregado aos commodities e o incremento da indústria artesanal.
No setor de produtos artesanais, a promoção e difusão com abertura dos mercados internacionais.
- Na área de desenvolvimento, foco nos terminais intermodais do Pólo Logístico de Água Vermelha, com ênfase ao desenvolvimento dos terminais de armazenagem, transbordo e estações de carregamento, terminal de captação de etanol (base da Petrobrás) ligando duto, ferrovia e terminais e ferrovia Norte-Sul.
Com essas atitudes estaremos abrindo diretamente mais de 5 mil vagas de emprego em nossa cidade.
2)O trânsito de Fernandópolis está á beira do caos. Qual é a sua proposta para solucionar a questão?
R: A idéia é a execução de um plano de engenharia de tráfego contemplando a ampliação e sincronização dos semáforos centrais, aumento da área útil de tráfego nas vias expressas e a criação da ciclomotovia Norte-Sul, Leste Oeste (Estação-Exposição e Brasilândia-Parque Industrial), colocação de câmeras de vídeo nas principais vias para monitoramento, criação de rotatórias nas intersecções, e incrementar a educação para o trânsito, com a criação da cidade mirim.
3)Partindo da premissa de que um governo municipal precisa ter bom relacionamento nas esferas estadual e federal, como o senhor vai lidar com isso? Quais são os seus trunfos políticos nessas esferas?
R: Pretendo ampliar a atuação junto aos governos federal e estadual, desenvolvendo relacionamento mais estreito, contínuo e permanente, com o objetivo de aumentar as fontes de financiamento aos nossos projetos. Pretendemos ampliar a base de parlamentares (deputados), fomentando assim a captação de recursos para implantação de infra-estrutura a custo zero para a população. A dura realidade é que sobram recursos, principalmente em nível federal, e faltam projetos. Eu, com a abundância de projetos, irei em busca dos recursos. Afinal, sou candidato pelo partido do governo federal e conseqüentemente do presidente Lula, que tem dado uma atenção especial à nossa cidade e região, principalmente no projeto do Pólo Logístico de Água Vermelha.
4) Na hipótese de vencer a eleição e fazer minoria na Câmara Municipal, qual será sua atitude em relação aos vereadores?
R: Confio na renovação a na competência do exercício do Poder Legislativo em prol do desenvolvimento de nossa querida Fernandópolis. Eu, pela característica de aglutinador, tenho a certeza de que estaremos em sintonia para promover um futuro digno para esta cidade.
5)Que providências o senhor pretende tomar para diminuir a carga tributária municipal que incide sobre a população carente?
R: A criação do Conselho Tributário, com o objetivo de promover desoneração do sistema. A ampliação da base de arrecadação se dará naturalmente, com o crescimento das empresas locais e das novas empresas que se instalarão por conta dos terminais do Pólo Logístico.
6) Quais são as deficiências existentes na área da saúde em Fernandópolis, atualmente? Quais são os seus planos para resolver esses problemas?
R: É inadmissível que uma cidade com toda a estrutura educacional que tem, incluindo faculdades como de medicina, enfermagem, farmácia, fisioterapia, psicologia, entre outras, se encontre na atual situação. Com todo esse potencial humano à disposição, basta vontade política e descentralização do poder para promover uma revolução na saúde pública do município. O sistema público municipal está em colapso. Situações pré-epidêmicas como: dengue, hepatite e recentemente o susto com a perspectiva de surto de febre amarela, fazem crer que a deficiência é grande por conta da falta de uma política de resultados positivos. Faltam exames complementares, a central de regulação de encaminhamento não funciona adequadamente, estamos encaminhando pacientes para Votuporanga, enquanto deveríamos ter estrutura de atendimento local. Os profissionais e prestadores estão insatisfeitos e o sistema de disponibilização de guias SUS, IAMSPE e outros, são insuficientes para o atendimento da população. Como prefeito, executaria ampliação das cotas de atendimento, credenciamento da Santa Casa como Hospital Escola, ampliação do Consórcio Intermunicipal, criação de CRH (Centro de Reprodução Humana) para atendimento de jovens e adultos de ambos os sexos com serviço completo de atendimento de consultas e exames complementares. Ampliação do atendimento do pronto socorro. Busca de recursos e ampliação do atendimento ambulatorial e cirúrgico do hospital da AVCC, incluindo aqui o credenciamento SUS.
7) Dados do IPRS (Índice Paulista de Responsabilidade Social) e do IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) apontam que a região de São José do Rio Preto está em primeiro lugar no estado; e, nessa região, a cidade que oferece melhores condições de vida é justamente Fernandópolis. Como capitalizar isso para atrair investidores?
R: Isso é muito positivo para enaltecer a qualidade de vida de nossa cidade, mas os dados não traduzem a falta de emprego, a renda precária, perspectiva e de oportunidade para nossos jovens. Atrairia investidores oferecendo a abundância de talentos, de jovens empreendedores e de mecanismos de suporte para mercados. A tecnologia disponível em nossas universidades e a abertura política para capitalizar desenvolvimento e empregos para nossa população.
8) Sua administração pretende assegurar recursos no orçamento municipal para a consecução de políticas públicas voltadas à criança e ao adolescente? Quais são seus projetos voltados para esse campo?
R: Sim, assegurando repasses automáticos sobre a arrecadação, facilitando o desenvolvimento das entidades que atuam em projetos de inclusão social. Isso se faz necessário porque as entidades já fazem seu papel fiscalizador e corretivo, portanto necessitam de liberdade e condições para a atuação. Sendo assim, necessitamos de fomento a atividades esportivas, profissionais e educacionais, no sentido de amparar o trabalho das entidades. Um bom exemplo dessa idéia é a corporação musical, que hoje agrega valores sociais e humanos, promovendo assim o verdadeiro desenvolvimento social. Toda idéia de amparo e formação da criança e do adolescente, base da nossa sociedade, deverá merecer atenção especial, incluindo lazer e cidadania.
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Vilar busca novo mandato e defende captação de investidores
Em princípio, ele era conhecido como o Seu Luiz da Cesp, empresa que administrou por muitos anos. Depois, Luiz Vilar de Siqueira, natural de Américo de Campos, 61 anos, formado em Ciências Jurídicas pela Universidade Camilo Castelo Branco, assumiria em 1993 a prefeitura de Fernandópolis. Derrotado em 2000 na tentativa de voltar ao posto, Vilar tenta nova eleição, robustecido pela maior coligação destas eleições e fortalecido pelo trabalho à frente da FEF. É candidato do DEM.
1) Que medidas concretas o senhor pretende tomar, se eleito, para aumentar a oferta de empregos no município de Fernandópolis?
R.: Em primeiro lugar, colocar pessoas comprometidas com a cidade, na Diretoria de Desenvolvimento, visando:
- propor alteração da atual lei de incentivos aos investimentos;
- reduzir o que for possível quanto aos impostos municipais;
- doação de terrenos, às margens da rodovia, para empresas pequenas, médias e de grande porte;
- desenvolver projetos de viabilidade econômica em determinados segmentos da economia para apresentar aos empresários;
- incentivar os atuais empresários para fazerem novos investimentos e buscar outros de fora para implantar empresas em Fernandópolis.
2) O trânsito de Fernandópolis está à beira do caos. Qual é a sua proposta para solucionar a questão?
R.: Designar pessoas da área, com conhecimento e domínio do assunto, para estudarem as medidas necessárias a serem tomadas, com o devido investimento da Prefeitura para sanar os problemas existentes.
3) Partindo da premissa de que um governo municipal precisa ter bom relacionamento nas esferas estadual e federal, como o senhor vai lidar com isso? Quais são os seus trunfos políticos nessas esferas?
R.: Além do bom trânsito que tenho nas esferas Estadual e Federal, o meu Vice-Prefeito, Paulo Birolli, também o possui; contaremos com o apoio dos Deputados Federais Júlio Semeghini, Vadão Gomes e Regis de Oliveira; na esfera estadual, Analice Fernandes, Barros Munhós, Rodrigo Garcia, Davi Zaia, entre outros.
4) Na hipótese de vencer a eleição e fazer minoria na Câmara Municipal, qual será sua atitude em relação aos vereadores?
R.: Em primeiro lugar, tenho esperança de ganhar as eleições com uma grande maioria dos vereadores da nossa Coligação; contudo, os demais vereadores eleitos por outras legendas terão o meu apoio e respeito; a minha vontade é trabalhar por Fernandópolis e sei que será também a vontade de todos os eleitos.
5) Que providências o senhor pretende tomar para diminuir a carga tributária municipal que incide sobre a população carente?
R.: Em primeiro lugar, aumentar o nível de emprego, dando condições dignas de trabalho às pessoas mais pobres; oferecer mais dignidade na área da saúde, com médicos à disposição e remédios às pessoas que, comprovadamente, deles necessitam; promover treinamento a essas pessoas para entrarem no mercado de trabalho com maior facilidade; cuidar melhor das pessoas da 3ª idade e das crianças.
6) Quais são as deficiências existentes na área da saúde em Fernandópolis, atualmente? Quais são os seus planos para resolver esses problemas?
R.: São muitas: primeiro, precisamos juntar todos os segmentos dessa área de saúde, para que não aconteça o que hoje é praticado: todo mundo indo para hospitais e médicos em São José do Rio Preto e, agora, até Votuporanga;
- Instalar a Unidade da AME, que vai oferecer um atendimento melhor; reivindicações dos deputados Júlio Semeghini e Analice Fernandes;
- Instalar, na Santa Casa, todos os equipamentos necessários para exames e diagnósticos mais complexos;
- Abrir os postinhos de Saúde do Município até às 22h;
- Fazer parcerias com as duas Instituições de Ensino Superior (FEF e Unicastelo);
- Transformar a Santa Casa em Hospital-Escola, para conquistar mais recursos e, conseqüentemente, ter melhores condições de atendimento;
- Implantação do SAMU;
- Ampliar o programa Saúde da Família.
Enfim, o objetivo é desenvolver esforços para transformar Fernandópolis em um pólo avançado de atendimento na área de Saúde, trazendo pacientes de toda a região para nossa cidade.
7) Dados do IPRS (Índice Paulista de Responsabilidade Social) e do IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) apontam que a região de São José do Rio Preto está em primeiro lugar no estado; e, nessa região, a cidade que oferece melhores condições de vida é justamente Fernandópolis. Como capitalizar isso para atrair investidores?
R.: É, sem dúvida, um fator importante. Já temos utilizado esses dados lá na FEF, para atrair alunos para nossa cidade. Na Prefeitura, não será diferente: iremos trabalhar muito na captação de investimentos que gerem empregos e aumentem a renda do Município.
Temos intenção de instalar um parque tecnológico e, também, incentivar para que um empresário do ramo assuma os destinos do Água Viva, para expandi-lo e explorar as águas quentes que possuímos.
8) Sua administração pretende assegurar recursos no orçamento municipal para a consecução de políticas públicas voltadas à criança e ao adolescente? Quais são seus projetos para esse campo?
R.: Principalmente nos processos de inclusão social dos menos favorecidos de nossa comunidade, dar oportunidade de um trabalho sócio-educativo, esportivo e cultural às crianças e adolescentes, no sentido de construir um espaço de educação profissional em oficinas diversas, que gerem conhecimento e capacitação.