Na última sexta-feira, dia 27, a APEOESP esteve reunida com a Procuradoria do Trabalho em São Paulo, em encontro ao qual não compareceu qualquer representante do governo estadual. Após a reunião, realizou-se uma passeata que reuniu milhares de manifestantes.
Segundo Wilson Frazão, presidente da APEOESP, a procuradoria considerou que houve descaso de parte da Secretaria Estadual da Educação. Foi também lavrada uma ata constando a ausência da Secretaria e garantindo o direito à grave dos professores e a reposição dos dias parados.
Frazão ressalta que a proposta do Governo não supre as exigências da APEOESP, sendo elas a reformulação do decreto que determina que o concurso de efetivação de professores passa a ser de eliminatório a classificatório; a disponibilidade de 12 faltas (são permitidas apenas 10); e um reajuste de 5%, sendo que o professorado paulista pleiteia 35%. Essa proposta foi recusada em assembléia.
A APEOESP tem prazo até segunda-feira, 30, para enviar à procuradoria uma lista dos professores eventuais de cada escola para a entrada de um processo jurídico. Frazão explica que foi decidida por lei a proibição da substituição de professores em disciplinas diferentes. A diretora regional de ensino, Adélia Menezes, permitiu que professores de Educação Física substituíssem professores de matemática e professores de Língua Portuguesa aos de História. Essa medida é proibida por lei. Portanto, esse processo jurídico pretende acabar com isso, acusa.
Está previsto para a próxima terça-feira, dia 1º, o dissídio da Procuradoria do Trabalho quanto às exigências do professorado.